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Dos Estados Unidos chega-nos o primeiro álbum dos Caladan Brood, este "Echoes Of Battle", composto por seis longas faixas na linha daquilo que os Summoning sempre fizeram. A semelhança é tanta que se não se tivesse a playlist à frente, poderia jurar-se que o que se tinha aqui seria mesmo o último álbum dos austríacos que não lançam nada desde 2006. No entanto, também um certo aroma folk que faz lembrar os Falkenbach. Composto por um duo que divide entre si todas as funções da banda, inclusivé a programação da caixa de ritmos, Os Caladan Brood até nisso tem em comum com os Summoning. Apenas não têm a fonte de inspiração lírica. Se os austríacos inspiram-se na obra de Tolkien, já os Caladan Brood inspiram-se na série de romances de Steven Erikson, "Malazan Book Of The Fallen".
Em relação à música, apesar da nítida influência, os Caladan Brood conseguem, e perdoem-me a blasfémia, ultrapassar os seus mestres. Seja pelo som mais profissional e poderoso, seja pela tal influência Falkenbach (aqueles coros em "Wild Autumn Wind" fazem TODA a diferença), seja por mais de setenta minutos divididos em seis faixas fluírem de uma forma surpreendentemente fácil. Ok, a bateria digital, por muita nostalgia que possa trazer por lembrar Bathory, também não faz esquecer que já nessa altura não era grande coisa. Também a duração das músicas poderá parecer algo exagerada e aborrecer aqueles que são fãs de sonoridades mais directas, mas a verdade é que em termos de black metal (ainda tenho uma certa resistência em chamar este tipo de som black metal) atmosférico e épico, muitas poucas propostas existem com esta qualidade. E ainda para mais sendo um álbum de estreia. Sem dúvida, um projecto a ter em conta.
Em relação à música, apesar da nítida influência, os Caladan Brood conseguem, e perdoem-me a blasfémia, ultrapassar os seus mestres. Seja pelo som mais profissional e poderoso, seja pela tal influência Falkenbach (aqueles coros em "Wild Autumn Wind" fazem TODA a diferença), seja por mais de setenta minutos divididos em seis faixas fluírem de uma forma surpreendentemente fácil. Ok, a bateria digital, por muita nostalgia que possa trazer por lembrar Bathory, também não faz esquecer que já nessa altura não era grande coisa. Também a duração das músicas poderá parecer algo exagerada e aborrecer aqueles que são fãs de sonoridades mais directas, mas a verdade é que em termos de black metal (ainda tenho uma certa resistência em chamar este tipo de som black metal) atmosférico e épico, muitas poucas propostas existem com esta qualidade. E ainda para mais sendo um álbum de estreia. Sem dúvida, um projecto a ter em conta.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
