Temos que ser honestos, os Pink Cream 69 só se tornarão conhecidos internacionalmente quando o Andi Deris saiu da sua formação (banda que ele próprio foi fundador) para ir para os Helloween. Com uma base bem mais hard rock do que propriamente power metal, os Pink Cream foram aproveitando o que essa publicidade (e sobretudo visibilidade) lhes trouxe, lançando bons álbuns de hard rock desde essa altura, o já longínquo ano de 1993. E é em 2013 que, passados vinte anos, sai o décimo primeiro álbum da banda alemã.
À primeira impressão, fica a ideia de que agora estão bem mais fortes, bem mais perto do power metal, fruto do tema título que abre o álbum. É certo que o seu hard rock característico acaba por fincar pé e permanecer por todo o álbum. Faixas como a "Special", "Find Your Soul", "Big Machine" são bem viciantes - principalmente esta última, com um riff mesmo catchy e um refrão e solo no mesmo sentido. Também existem alguns tiros ao lado como a "Wasted Years", que é demasiado previsível para o seu próprio bem.
Claro que as baladas não devem faltar num álbum de hard rock e as que estão aqui, não envergonham ninugém. "The Tide" embala bem o ouvinte, a "Passage Of Time" tem um grande refrão, daqueles que se colam - o que seria um álbum de hard rock sem refrões destes - e por último, a "King For One Day" que é a mais fraquinha das três mas mesmo assim, acima da média. Resumindo, são mais de cinquenta minutos de bom hard rock, musculado numas vezes, sensível noutras, mas sempre melódico e catchy. Para quem cresceu nos anos oitenta com músicas que se enquadram nos adjectivos atrás usados, este é o álbum ideal.
À primeira impressão, fica a ideia de que agora estão bem mais fortes, bem mais perto do power metal, fruto do tema título que abre o álbum. É certo que o seu hard rock característico acaba por fincar pé e permanecer por todo o álbum. Faixas como a "Special", "Find Your Soul", "Big Machine" são bem viciantes - principalmente esta última, com um riff mesmo catchy e um refrão e solo no mesmo sentido. Também existem alguns tiros ao lado como a "Wasted Years", que é demasiado previsível para o seu próprio bem.
Claro que as baladas não devem faltar num álbum de hard rock e as que estão aqui, não envergonham ninugém. "The Tide" embala bem o ouvinte, a "Passage Of Time" tem um grande refrão, daqueles que se colam - o que seria um álbum de hard rock sem refrões destes - e por último, a "King For One Day" que é a mais fraquinha das três mas mesmo assim, acima da média. Resumindo, são mais de cinquenta minutos de bom hard rock, musculado numas vezes, sensível noutras, mas sempre melódico e catchy. Para quem cresceu nos anos oitenta com músicas que se enquadram nos adjectivos atrás usados, este é o álbum ideal.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
