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Witchburner- "Bloodthirsty Eyes" Review


Por incrível que pareça, os Witchburner já são uma banda com mais de vinte anos. Pode parecer incrível para quem nunca ouviu falar deles. O que é certo é que este "Bloodthirsty Eyes" já é o seu sétimo álbum e o negócio aqui é thrash bruto e duro, aquele que teve na origem do death metal nos primórdios de bandas como Kreator, Sodom, Possessed e coisas assim. "Sermon Of PRofanity" começa com uma melodia em viola acústica, que depois é substituída por poderosas guitarras. Até aqui tudo bem, mas quando a voz de Pino Hecker faz a sua aparência, as coisas ficam bem definidas, sendo um misto de Patrick Mameli dos Pestilence.

Toxic Holocaust é o nome que mais fica na mente a ouvir faixas como "Possession" e "Path Of The Sinner". No entanto, a violência e o impacto conseguido pela banda americana não é acompanhado nem de perto nem de longe pelos alemães Witchburner. Há bons momentos, como os solos e riffs de "Master And Slave" e da faixa título, muito bons (sendo que esta última tem um riff inicial mesmo viciante), mas a impressão geral não é muito grande, sendo que "Bloodthirsty Eyes" torna-se um álbum bom para ouvir como música de fundo, porque não tem argumentos por aí além que obrigue a uma atenção constante.

Para todos os fãs de thrash metal primitivo, este é um álbum que agradará, mas certo concluíram que se querem matar a sede da nostalgia, mais vale ouvir os primeiros álbuns das bandas atrás mencionadas e que depois disto acabar, não fica grande coisa registada na memória, nem mesmo os bons momentos acabam por se realçar.
 
Nota: 6/10

Review por Fernando Ferreira