Da Eslovénia surge o álbum de estreia dos Black Diamond, um país que não tem muita tradição no estilo mas que isso não impediu que o grupo lançasse "Last Man Standing", apesar de algumas dificuldades que impediram que o fizesse mais cedo - a banda começou em 2005, nas mãos dos dois guitarristas, Igor Manasijevic e Nejc Vidmar. Oito anos após o início, os Black Diamond têm finalmente uma formação estável e estão prontos para conquistar o underground do heavy metal.
A música que podemos ouvir em "Last Man Standing" poderá ser apelidada de heavy metal, apesar do seu estilo ser um pouco datado, algo que já ouvimos bandas do género lançarem em meados de anos noventa. Desenvoltura técnica e virtuosismo mas talvez a precisar de mais alguma maturidade na composição. Com todas as músicas a passarem a barreira dos cinco minutos e mais de metade acima dos seis, seria necessário cortar algumas gorduras antes de por a comida no tacho, se me perdoam a metáfora culinária.
Com alguma insistência no refrão, as coisas até resultam de vez em quando (o da "The Edge Of Sanity" é bom mas o de "Dreams Of Tomorrow" é um vício total), mas também acontecem aqueles momentos em que nem por isso. Aliado à duração do álbum e dos temas, será fácil para uma pessoa que não seja tão fervorosamente adepto do estilo se desinteressar. Mesmo assim, há aqui material suficiente para que façam com que se aguarde pelo segundo álbum com alguma curiosidade.
"Last Man Standing" dificilmente se tornará um clássico do género, mas não deixa de ser um belo começo da carreira discográfica do grupo esloveno e uma boa hora de músico para os que gostam de heavy metal com um certo sabor progressivo/virtuoso. Alguns detalhes que afastam (uma música de nove minutos cantada em esloveno é uma delas) mas um espírito lutador e honesto que passa para quem ouve o álbum, acaba por equilibrar o resultado.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
A música que podemos ouvir em "Last Man Standing" poderá ser apelidada de heavy metal, apesar do seu estilo ser um pouco datado, algo que já ouvimos bandas do género lançarem em meados de anos noventa. Desenvoltura técnica e virtuosismo mas talvez a precisar de mais alguma maturidade na composição. Com todas as músicas a passarem a barreira dos cinco minutos e mais de metade acima dos seis, seria necessário cortar algumas gorduras antes de por a comida no tacho, se me perdoam a metáfora culinária.
Com alguma insistência no refrão, as coisas até resultam de vez em quando (o da "The Edge Of Sanity" é bom mas o de "Dreams Of Tomorrow" é um vício total), mas também acontecem aqueles momentos em que nem por isso. Aliado à duração do álbum e dos temas, será fácil para uma pessoa que não seja tão fervorosamente adepto do estilo se desinteressar. Mesmo assim, há aqui material suficiente para que façam com que se aguarde pelo segundo álbum com alguma curiosidade.
"Last Man Standing" dificilmente se tornará um clássico do género, mas não deixa de ser um belo começo da carreira discográfica do grupo esloveno e uma boa hora de músico para os que gostam de heavy metal com um certo sabor progressivo/virtuoso. Alguns detalhes que afastam (uma música de nove minutos cantada em esloveno é uma delas) mas um espírito lutador e honesto que passa para quem ouve o álbum, acaba por equilibrar o resultado.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
