Segundo álbum dos holandeses Bodyfarm que lançou apenas o ano passado o álbum de estreia "Malevolence", demonstrando ter sangue na guelra no que toca à produtividade. Resta saber se a quantidade também equivale a qualidade. Se por qualidade entenderem death metal old school, como mandam as regras suecas e holandesas, então, a qualidade de "The Coming Scourge" é top mesmo. Para quem ouviu "Malevolence" já sabe o que encontrar por aqui, apesar de haverem algumas novidades.
Como uma produção poderosa, um som de guitarra com alguma gravilha, a voz de Wouters, não há como o fã de death metal não se sinta em casa. Isso não quer dizer que seja uma viagem de marasmo ao passado. Há aqui bastante variedade, alternando momentos de groove, quase doom ("The Frozen Halls"), com explosões de fúria e alguma melodia e até elementos épicos - a cover da"Enter The Eternal Fire" do "Under The Sign Of The Black Mark" dos Bathory está simplesmente brutal.. Isto sem esquecer a presença da influência dos Slayer, que continua, não tão nítida, mas a fazer-se sentir.
É um álbum de death metal que todos os apreciadores do estilo vão gostar, mesmo não sendo original, é, definitivamente, viciante, fazendo lembrar os nomes mais clássicos do género. Não sendo desprovido de falhas, é, sem sombra de dúvidas, genuíno. Numa época em que é cada vez mais difícil ser-se original e em que existem muitos que seguem vagões de modas em busca do El Dorado da fama e dinheiro, é bom encontrar uma banda como os Bodyfarm que apesar de não serem totalmente originais, fazem o som que mais gostam e o resultado é bom o suficiente para que este álbum ainda rode um bom número de vezes no leitor de cd.
Nota: 8/10
Como uma produção poderosa, um som de guitarra com alguma gravilha, a voz de Wouters, não há como o fã de death metal não se sinta em casa. Isso não quer dizer que seja uma viagem de marasmo ao passado. Há aqui bastante variedade, alternando momentos de groove, quase doom ("The Frozen Halls"), com explosões de fúria e alguma melodia e até elementos épicos - a cover da"Enter The Eternal Fire" do "Under The Sign Of The Black Mark" dos Bathory está simplesmente brutal.. Isto sem esquecer a presença da influência dos Slayer, que continua, não tão nítida, mas a fazer-se sentir.
É um álbum de death metal que todos os apreciadores do estilo vão gostar, mesmo não sendo original, é, definitivamente, viciante, fazendo lembrar os nomes mais clássicos do género. Não sendo desprovido de falhas, é, sem sombra de dúvidas, genuíno. Numa época em que é cada vez mais difícil ser-se original e em que existem muitos que seguem vagões de modas em busca do El Dorado da fama e dinheiro, é bom encontrar uma banda como os Bodyfarm que apesar de não serem totalmente originais, fazem o som que mais gostam e o resultado é bom o suficiente para que este álbum ainda rode um bom número de vezes no leitor de cd.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
