Uma das bandas mais interessantes da Nova Zelândia, localidade não muito fértil no que ao metal diz respeito, mas isso não diminui a qualidade que as suas propostas sempre apresentaram, como aquela que os Monsterworks evidenciam. Qualidade pouco usual pela mistura de estilos convergentes, não só num álbum mas principalmente em cada música. Este "Earth" é já o seu oitavo álbum e custa a crer como é que esta banda ainda não é mais conhecida.
Pouco tempo depois do lançamento de "Album Of Man" no ano passado, ei-los de volta com mais oito músicas cheias de poder, virtuosismo e sensibilidade. A primeira música "From Dust And Gravity" é o suficiente para que se fique de ouvido em alerta com uma dose elevada de melodias e com o grande impacto - as vocalizações de Jono a fazerem lembrar em certos momentos as de Wade Black nos tempos em que estava nos Crimson Glory.
Há uma certa aura de inqualificável em "Earth" que faz com que ele se torne tão fascinante, muito mais além do que rótulos como thrash, death, heavy metal ou até hard rock podem sugerir, apenas o nome Monsterworks pode ajudar a criar uma ideia, porque esta é a identidade deles. Música intemporal que apenas sofre de não ter uma produção mais poderosa. Não que seja má, apenas não favorece completamente ou no seu máximo o potencial das músicas. Fora isso, perfeição. Um dos grandes álbuns deste ano, que provavelmente passará despercebido da generalidade dos fãs de música pesada, infelizmente. Resta a fé de que o contrário aconteça porque é o que a música aqui contida merece.
Pouco tempo depois do lançamento de "Album Of Man" no ano passado, ei-los de volta com mais oito músicas cheias de poder, virtuosismo e sensibilidade. A primeira música "From Dust And Gravity" é o suficiente para que se fique de ouvido em alerta com uma dose elevada de melodias e com o grande impacto - as vocalizações de Jono a fazerem lembrar em certos momentos as de Wade Black nos tempos em que estava nos Crimson Glory.
Há uma certa aura de inqualificável em "Earth" que faz com que ele se torne tão fascinante, muito mais além do que rótulos como thrash, death, heavy metal ou até hard rock podem sugerir, apenas o nome Monsterworks pode ajudar a criar uma ideia, porque esta é a identidade deles. Música intemporal que apenas sofre de não ter uma produção mais poderosa. Não que seja má, apenas não favorece completamente ou no seu máximo o potencial das músicas. Fora isso, perfeição. Um dos grandes álbuns deste ano, que provavelmente passará despercebido da generalidade dos fãs de música pesada, infelizmente. Resta a fé de que o contrário aconteça porque é o que a música aqui contida merece.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
