Mais uma nova aposta da Metal Blade, mais um tiro certeiro. O alvo desta vez foram os Rivers Of Nihil, banda norte-americana, dona de um poderio de death metal técnico de impor respeito, conforme esta estreia comprova depois da intro "Terrestrial I - Thaw", que tem um ambiente próximo do que seria expectável num álbum de death/black metal, com "Rain Eater" que nos remete para outros ambientes, nomeadamente Meshuggah pela voz de Jake Dieffenbach, e um certo sabor a Gojira (e até Meshuggah) em termos rítmicos, nomeadamente nas guitarras e baixo. Seria mais fácil resignar-nos e apenas dizer, "não são originais, cópias de, não têm identidade", mas isso seria um exercício preguiçoso de análise. Não são uma simples soma das suas influências, mesmo que estas sejam evidentes em grande parte do álbum.
Não é nada do outro mundo uma banda ao primeiro trabalho não ter uma identidade definida e a qualidade da música deverá mesmo falar mais alto, principalmente num estilo como este, death metal técnico (a tentar evitar um pouco o termo djent), onde a concorrência é feroz. Ao longo de quarenta minutos, repartidos por dez músicas, a banda consegue criar uma dinâmica interessante nas suas composições, não sendo demasiado técnica (pelo menos não ao ponto de sacrificar a musicalidade por esse ponto) nem caindo na tentação de ter aqui um filler ou outro, confiando num punhado de músicas para segurar um álbum inteiro - numa era em que o conceito de álbum parece obsoleto para muitos ouvintes, não é algo assim tão estranho de acontecer.
Há uma qualidade global em "The Conscious Seed Of Light" mas terá que ser destacada a "Mechanical Trees", de longe, a mais dinâmica de todas e a "Airless", talvez a mais fora da caixa, com um certo feeling progressivo, melancólico e até ambiental, totalmente inesperado, mas que encaixa aqui perfeitamente e que seria um caminho que mereceria ser mais explorado no futuro. Uma estreia sólida por parte de uma banda com potencial. Veremos agora como é cumprido esse potencial. Por agora, este nível foi cruzado com relativo à vontade.
Não é nada do outro mundo uma banda ao primeiro trabalho não ter uma identidade definida e a qualidade da música deverá mesmo falar mais alto, principalmente num estilo como este, death metal técnico (a tentar evitar um pouco o termo djent), onde a concorrência é feroz. Ao longo de quarenta minutos, repartidos por dez músicas, a banda consegue criar uma dinâmica interessante nas suas composições, não sendo demasiado técnica (pelo menos não ao ponto de sacrificar a musicalidade por esse ponto) nem caindo na tentação de ter aqui um filler ou outro, confiando num punhado de músicas para segurar um álbum inteiro - numa era em que o conceito de álbum parece obsoleto para muitos ouvintes, não é algo assim tão estranho de acontecer.
Há uma qualidade global em "The Conscious Seed Of Light" mas terá que ser destacada a "Mechanical Trees", de longe, a mais dinâmica de todas e a "Airless", talvez a mais fora da caixa, com um certo feeling progressivo, melancólico e até ambiental, totalmente inesperado, mas que encaixa aqui perfeitamente e que seria um caminho que mereceria ser mais explorado no futuro. Uma estreia sólida por parte de uma banda com potencial. Veremos agora como é cumprido esse potencial. Por agora, este nível foi cruzado com relativo à vontade.
Nota: 7.9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
