Lançado de forma independente, os canadianos Death Toll Rising voltam à carga com o segundo trabalho depois de três anos sobre a estreia e o estilo é, sem grandes surpresas, death metal, com algum tecnicismo à mistura e uma certa dose de thrash metal. É notória a evolução em relação a "Defecation Suffocation", a começar pelo título logo. A nível vocal, há alguma variedade, alternando um pouco a (quase) voz de porco a grunhir com um registo mais gritado. A produção é limpa e forte, principalmente da bateria, um dos pontos altos aqui, a par com o trabalho de guitarras, também bastante favorecido pelo som em geral.
Para os apreciadores de death metal, "Infection Legacy" tem brutalidade a rodos, até uma série de solos de qualidade acima da média - para ver, ou melhor, ouvir como é que todos estes elementos se conjugam todos entre si, basta ouvir "Scorched Earth Policy" e "Malice Incarnate" para ter uma ideia aproximada. Para aqueles que precisam de algo mais, estas nove músicas provavelmente não chegam, não apresentando nada de novo. Não é que seja pretendido a uma banda de death/thrash algo técnica que reinvente a roda e que comece por aí a abrir a boca de todo o mundo. Death metal é death metal, não há muita volta a dar a isso nem sequer forma de combater esse facto, mais vale aceitar de uma vez. Death metal é death metal e é o que se tem aqui. No entanto, isso por si só, não faz com que este álbum seja um álbum essencial no meio de todas as propostas que andam por aí.
Interessante, moderno, uma evolução em relação ao último, sem dúvida, mas falta mais. Faltam riffs que marquem, faltam mais solos que façam a diferença (como os das duas músicas citadas no parágrafo anterior) e falta sobretudo aquela magia que se sente no final do álbum e que se manifesta através da frase "o que raio aconteceu aqui?!" Esse impacto não existe, mas isso também não faz com que seja um álbum mau. Apenas não é bom o suficiente para se destacar da feroz concorrência. De qualquer forma, antes death metal destes do que deathcore dos outros.
Para os apreciadores de death metal, "Infection Legacy" tem brutalidade a rodos, até uma série de solos de qualidade acima da média - para ver, ou melhor, ouvir como é que todos estes elementos se conjugam todos entre si, basta ouvir "Scorched Earth Policy" e "Malice Incarnate" para ter uma ideia aproximada. Para aqueles que precisam de algo mais, estas nove músicas provavelmente não chegam, não apresentando nada de novo. Não é que seja pretendido a uma banda de death/thrash algo técnica que reinvente a roda e que comece por aí a abrir a boca de todo o mundo. Death metal é death metal, não há muita volta a dar a isso nem sequer forma de combater esse facto, mais vale aceitar de uma vez. Death metal é death metal e é o que se tem aqui. No entanto, isso por si só, não faz com que este álbum seja um álbum essencial no meio de todas as propostas que andam por aí.
Interessante, moderno, uma evolução em relação ao último, sem dúvida, mas falta mais. Faltam riffs que marquem, faltam mais solos que façam a diferença (como os das duas músicas citadas no parágrafo anterior) e falta sobretudo aquela magia que se sente no final do álbum e que se manifesta através da frase "o que raio aconteceu aqui?!" Esse impacto não existe, mas isso também não faz com que seja um álbum mau. Apenas não é bom o suficiente para se destacar da feroz concorrência. De qualquer forma, antes death metal destes do que deathcore dos outros.
Nota: 6.7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
