O início de "Carry All Your Sins" é de tal forma estranho que por momentos que é banda sonora midi de um jogo de computador. Não demora muito a que as guitarras se apresentem e a bateria, ficando um pouco a sensação de talvez haja um feeling digital a mais. Com isto não é de estranhar a etiqueta de death metal moderno, embora na maior parte das vezes se aproxima mais de um metalcore do que propriamente death metal propriamente mas acaba por ficar a meio dos dois géneros. Não tem melodia necessária nem sequer a dicotomia da voz ríspida nos versos e voz melódica nos refrões - graças a Zeus!
Tem no entanto, breakdowns. Demasiados breakdowns. E alguns efeitos na voz que fazem pensar naquelas tendências mais modernas do death/metalcore e que provocam urticárias valentes a quem tiver os ouvidos mais sensíveis. Este não é o principal problema destas doze músicas, que em média têm três minutos de duração. O problema é mesmo a previsibilidade deste material, em que tudo é completamente previsível, mesmo aquilo inicialmente até parece prometer. Por muito que uma faixa como "He Who Brings The Pestilence" tenha um início interessante, a partir do momento em que voltamos aos breakdown tal como foi feito nas seis faixas anteriores e tal como vai ser feito nas próximas seis.
Os breakdowns não são tudo, certo? Há mais coisas que possam tornar um álbum bom ou mau, além de os breakdowns serem muito usados ou não. Essas coisas são principalmente músicas que marquem a diferença perante tudo o que já se ouviu antes e perante toda a concorrência actual e é precisamente isso que não temos aqui. Mesmo músicas como "Wretched Soul" que, apesar dos clichês, quando começa a empolgar um pouco, volta logo ao mesmo de sempre. Todo o álbum torna-se inconsequente e uma completa perda de tempo. Poderia ser bem melhor do que é, na realidade. Sendo o álbum de estreia, há aqui muito por onde os Among Ruins podem (devem!) começar a trabalhar.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
Tem no entanto, breakdowns. Demasiados breakdowns. E alguns efeitos na voz que fazem pensar naquelas tendências mais modernas do death/metalcore e que provocam urticárias valentes a quem tiver os ouvidos mais sensíveis. Este não é o principal problema destas doze músicas, que em média têm três minutos de duração. O problema é mesmo a previsibilidade deste material, em que tudo é completamente previsível, mesmo aquilo inicialmente até parece prometer. Por muito que uma faixa como "He Who Brings The Pestilence" tenha um início interessante, a partir do momento em que voltamos aos breakdown tal como foi feito nas seis faixas anteriores e tal como vai ser feito nas próximas seis.
Os breakdowns não são tudo, certo? Há mais coisas que possam tornar um álbum bom ou mau, além de os breakdowns serem muito usados ou não. Essas coisas são principalmente músicas que marquem a diferença perante tudo o que já se ouviu antes e perante toda a concorrência actual e é precisamente isso que não temos aqui. Mesmo músicas como "Wretched Soul" que, apesar dos clichês, quando começa a empolgar um pouco, volta logo ao mesmo de sempre. Todo o álbum torna-se inconsequente e uma completa perda de tempo. Poderia ser bem melhor do que é, na realidade. Sendo o álbum de estreia, há aqui muito por onde os Among Ruins podem (devem!) começar a trabalhar.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
