Para aqueles que possam não saber, Svart é uma one-man-band cujo mentor é Draug, o baixista dos Shinning, que com este "Det Personliga Helvetets Spiral" atinge o terceiro álbum. O foco aqui é o black metal, mais directo do que aquilo que os Shinning andam a fazer embora se possa encaixar na categoria de black metal depressivo - "Genonm Förgängelsens Dimmor" e o seu início acústico são uma forte lembrança de Shinning - no entanto o uso de teclados em certos momentos ("De Ogudaktigas Abyss") faz com se escave uma distância entre as duas entidades.
Desde o tema inteiramente movido a piano "Hädanfärd" até ao que se pode chamar de doom embebido em black metal da "I Bulimia Nervosas Välde", o que não falta a este álbum é diversividade, e sim, ainda estamos a falar de black metal, que não dispensa a sua atmosfera própria e o seu peso esmagador, havendo espaço ainda para uns toques de rock psicadélico (cortesia dos teclados) que só enriquecem a faixa e o trabalho no seu geral. Com um som extremamente limpo e poderoso, que ajuda a enraizar ainda mais a sensação hipnótica que cada uma das sete faixas transmite, sempre com um espírito ligeiramente diferente.
Para os fãs de Shining e do black metal depressivo em geral, este é um álbum a conhecer obrigatoriamente. Nem sempre consegue escapar de algumas questões genéricas inerentes ao estilo, e a outras que talvez fossem escusadas (como a outro "Agnosis", uma peça instrumental movida a sintetizadores que não traz nada de novo ou relevante ao álbum) mas isso não diminui a sua qualidade. Épico, emocional como black metal depressivo deve ser e pesado. Um bom álbum, sem dúvida.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Desde o tema inteiramente movido a piano "Hädanfärd" até ao que se pode chamar de doom embebido em black metal da "I Bulimia Nervosas Välde", o que não falta a este álbum é diversividade, e sim, ainda estamos a falar de black metal, que não dispensa a sua atmosfera própria e o seu peso esmagador, havendo espaço ainda para uns toques de rock psicadélico (cortesia dos teclados) que só enriquecem a faixa e o trabalho no seu geral. Com um som extremamente limpo e poderoso, que ajuda a enraizar ainda mais a sensação hipnótica que cada uma das sete faixas transmite, sempre com um espírito ligeiramente diferente.
Para os fãs de Shining e do black metal depressivo em geral, este é um álbum a conhecer obrigatoriamente. Nem sempre consegue escapar de algumas questões genéricas inerentes ao estilo, e a outras que talvez fossem escusadas (como a outro "Agnosis", uma peça instrumental movida a sintetizadores que não traz nada de novo ou relevante ao álbum) mas isso não diminui a sua qualidade. Épico, emocional como black metal depressivo deve ser e pesado. Um bom álbum, sem dúvida.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
