Os
Masters Of Disguise regressaram como estava previsto depois do EP
"Knutson's Revenge" com o álbum de estreia e a espera até foi difícil de
aguardar. Para quem não ouviu o referido EP ou não conhece nada da
banda, teremos que nos focar numa outra, os Savage Grace, banda de culto
de power metal americano que lançou dois álbuns em meados dos anos
oitenta e voltou em 2010, pela mão do seu mastermind, Chris Logue, que
tentou reunir a formação original da banda, mas apenas encontrou portas
fechadas. Com muitas propostas para tocar na Europa, decidiu pegar nos
instrumentistas dos Roxxcalibur e levá-los para tour. Depois de uns bem
sucedidos espectáculos, Logue desapareceu para os Estados Unidos. A
restante banda, sem qualquer ligação contratual que os prendesse,
decidiu pegar no nome do primeiro álbum dos Savage Grace e começar um
novo projecto.
Há muitas razões aqui para se apaixonar logo por este álbum. Vamos a enumerar a pontuação atribuída pelo júri.
- Primeira música, a faixa título, é um curto tema instrumental, com direito a solos, riffs e melodias em harmonias, a maneira como todas as músicas instrumentais deveriam ser feitas - 2 pontos.
- O tema que se segue à faixa título, agarra o ouvinte logo pelo ouvinte com um grande riff de baixo, a voz a apresentar-se na perfeição e o ritmo a uma velocidade bem trepidante, com solos a acompanhar. E não é só "Never Surrender" que tem estas características, o que coloca a fasquia da qualidade logo a um nível respeitavel - 4 pontos.
- Ser capaz de dinamizar o trabalho com o alinhamento, não havendo um momento, um que seja, mais aborrecido, ou algo que seja para encher. Junto à produção impecável mas mesmo assim com aquele toque vintage necessário - 3 pontos.
As semelhanças com a banda clássica norte-americana até são algumas, como seria de esperar, mas a música é mesmo tão boa que todos os eventuais problemas que possam existir no que diz respeito à originalidade e identidade são completamente secundários - se começarmos pela capa que pega na mesma personagem que o álbum "Master Of Disguise" do Savage Grace criou e ece tanto aqui como no EP atrás mencionado, seriam razões mais que suficientes para os catalogar de rip off, com justificação, mas por outro lado... a música é mesmo boa e melhor que isso, refrescante, o que não deixa de ser estranho, considerando o estilo clássico que tocam. E clássico é também este álbum, recomendado a todos os amantes do verdadeiro heavy metal.
Há muitas razões aqui para se apaixonar logo por este álbum. Vamos a enumerar a pontuação atribuída pelo júri.
- Primeira música, a faixa título, é um curto tema instrumental, com direito a solos, riffs e melodias em harmonias, a maneira como todas as músicas instrumentais deveriam ser feitas - 2 pontos.
- O tema que se segue à faixa título, agarra o ouvinte logo pelo ouvinte com um grande riff de baixo, a voz a apresentar-se na perfeição e o ritmo a uma velocidade bem trepidante, com solos a acompanhar. E não é só "Never Surrender" que tem estas características, o que coloca a fasquia da qualidade logo a um nível respeitavel - 4 pontos.
- Ser capaz de dinamizar o trabalho com o alinhamento, não havendo um momento, um que seja, mais aborrecido, ou algo que seja para encher. Junto à produção impecável mas mesmo assim com aquele toque vintage necessário - 3 pontos.
As semelhanças com a banda clássica norte-americana até são algumas, como seria de esperar, mas a música é mesmo tão boa que todos os eventuais problemas que possam existir no que diz respeito à originalidade e identidade são completamente secundários - se começarmos pela capa que pega na mesma personagem que o álbum "Master Of Disguise" do Savage Grace criou e ece tanto aqui como no EP atrás mencionado, seriam razões mais que suficientes para os catalogar de rip off, com justificação, mas por outro lado... a música é mesmo boa e melhor que isso, refrescante, o que não deixa de ser estranho, considerando o estilo clássico que tocam. E clássico é também este álbum, recomendado a todos os amantes do verdadeiro heavy metal.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira