One more blast from the past! Poderia ser um chavão usado pela Pure Steel Publishing para promover este lançamento da Iron Shield. A banda sai directamente das catacumbas do underground alemão de heavy metal dos anos oitenta. Com dois álbuns lançados, respectivamente, em 1984 e 1986, a banda mergulhou na obscuridade, apesar de algum sucesso alcançado dentro das fronteiras do seu próprio país (não sabendo de qual das metades se tratava, já que foi antes da queda do muro, mas vamos presumir que foi na Ocidental) tendo lançado apenas três demos (1988,90 e 92). Mudaram de nome duas vezes, até que decidiram voltar no final do ano passado com o seu terceiro álbum, este "Take Extreme Forms".
O que é impossível ficar indiferente, logo que "Arise" começa a rasgar o ar, é a potência da produção. Com um som poderoso e gravalhão, com a voz grave de Olli Hirsch a vociferar ao bom estilo de Joe Corneau (Liege Lord, Duskmachine, ex-Annihilator) e a impor respeito, estas doze músicas são pesadas como tudo. Hirsch substitui Thomas Guschelbauer na voz (concentrando-se apenas na guitarra) e sai-se muito bem, aprofundando a abordagem moderna que a produção sugere. Um toque faz toda a diferença são os diversos coros que vão surgindo em algumas faixas, que as torna como ideais para serem tocadas em cima de um palco. "Run or Die" e "Deepest Black" são apenas dois exemplos.
Alternando entre os momentos mais mid tempo ""New Fire") e os mais endiabrados ("Aliens Blood"), o ouvinte é capaz de sofrer um pouco de saturação na segunda metade do álbum quando a fórmula começa a sentir-se ligeiramente esgotada, com algumas faixas com cheiro a filler a não ajudarem também a que se sinta o contrário. De qualquer forma, o saldo é positivo e fica a impressão que os alemães poderão agora atingir a internacionalização que não foi atingida na sua primeira encarnação. Metal clássico e melódico, com uma base bem poderosa fazem com que esta seja uma fórmula vencedora. É necessário é que ainda exista mais alguma evolução no percurso.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
O que é impossível ficar indiferente, logo que "Arise" começa a rasgar o ar, é a potência da produção. Com um som poderoso e gravalhão, com a voz grave de Olli Hirsch a vociferar ao bom estilo de Joe Corneau (Liege Lord, Duskmachine, ex-Annihilator) e a impor respeito, estas doze músicas são pesadas como tudo. Hirsch substitui Thomas Guschelbauer na voz (concentrando-se apenas na guitarra) e sai-se muito bem, aprofundando a abordagem moderna que a produção sugere. Um toque faz toda a diferença são os diversos coros que vão surgindo em algumas faixas, que as torna como ideais para serem tocadas em cima de um palco. "Run or Die" e "Deepest Black" são apenas dois exemplos.
Alternando entre os momentos mais mid tempo ""New Fire") e os mais endiabrados ("Aliens Blood"), o ouvinte é capaz de sofrer um pouco de saturação na segunda metade do álbum quando a fórmula começa a sentir-se ligeiramente esgotada, com algumas faixas com cheiro a filler a não ajudarem também a que se sinta o contrário. De qualquer forma, o saldo é positivo e fica a impressão que os alemães poderão agora atingir a internacionalização que não foi atingida na sua primeira encarnação. Metal clássico e melódico, com uma base bem poderosa fazem com que esta seja uma fórmula vencedora. É necessário é que ainda exista mais alguma evolução no percurso.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
