Carnifex ainda é capaz de ser um dos nomes que reúne algum consenso no meio do deathcore, sendo superados pelos Job For A Cowboy (que também já não são o que eram). Desde que o termo se tornou amaldiçoado de uns tempos para cá, é um rodopio de bandas a mudar de orientação ou simplesmente a afirmarem-se como death metal, não querendo ser vistos como bandas do género. No caso dos Carnifex, não é bem esse o caso, embora existam aqui alguns elementos que possam ser vistos como estranhos ao estilo, tais como teclados na “Dark Days”, “Condemned To Decay” e o tema-título, por exemplo.
Já muitas vezes foi dito nestas páginas que é difícil distinguir o que é deathcore, o que é death metal brutal e bandas como os Carnifex também não ajudam a essa questão. Apesar de certos clichés, a verdade é que existe aqui melodia pouco habitual ao estilo, solos de guitarra incluídos, não descurando a parte técnica, o que faz este conjunto de músicas o mais forte que a banda norte-americana apresentou até agora. No entanto, isso não quer dizer que “Die Without Hope” seja um grande álbum, podendo até dividir os que gostam de deathcore, tal como alguns dos álbuns anteriores.
A questão é que não se pode dizer que existam momentos memoráveis, afastados de todos os clichés aborrecidos que já se ouviu até à exaustão em álbuns anteriores, bandas diferentes. Tudo parece um pouco, salvo honrosas excepções – principalmente as faixas com teclados - derivativo e muito pouco empolgante. A metade do álbum fica-se com a sensação de que já se ouviu tudo e quando aparece algo de diferente, é na forma de um interlúdio instrumental ("Reflection Of The Forgotten"), sem grande consequência. Entretém, mas não o suficiente para justificar o gasto de energia de lhe dar atenção durante muito tempo.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Já muitas vezes foi dito nestas páginas que é difícil distinguir o que é deathcore, o que é death metal brutal e bandas como os Carnifex também não ajudam a essa questão. Apesar de certos clichés, a verdade é que existe aqui melodia pouco habitual ao estilo, solos de guitarra incluídos, não descurando a parte técnica, o que faz este conjunto de músicas o mais forte que a banda norte-americana apresentou até agora. No entanto, isso não quer dizer que “Die Without Hope” seja um grande álbum, podendo até dividir os que gostam de deathcore, tal como alguns dos álbuns anteriores.
A questão é que não se pode dizer que existam momentos memoráveis, afastados de todos os clichés aborrecidos que já se ouviu até à exaustão em álbuns anteriores, bandas diferentes. Tudo parece um pouco, salvo honrosas excepções – principalmente as faixas com teclados - derivativo e muito pouco empolgante. A metade do álbum fica-se com a sensação de que já se ouviu tudo e quando aparece algo de diferente, é na forma de um interlúdio instrumental ("Reflection Of The Forgotten"), sem grande consequência. Entretém, mas não o suficiente para justificar o gasto de energia de lhe dar atenção durante muito tempo.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
