Depois de algumas reedições do fundo de catálogo da lenda thrash da Eslovénia, chega-nos o sexto álbum de originais, com um poder e vitalidade impressionantes. Claro que o facto de ser cantado na sua língua nativa não ajuda a que exista um grande potencial comercial. Como já se viu muitas vezes noutras situações, independentemente da língua em que se canta, o que é mais importante é mesmo a música. Claro que existem muitos que torcem o nariz quando não é usado o inglês mas hoje em dia as mentes dos consumidores de metal estão bem mais abertas - até porque ter vozes guturais em inglês ou vozes limpas que cantam em esloveno dá, na maior parte das vezes, o mesmo nível de compreensão sobre o que se está a dizer.
Bem, se o importante é a música, foquemos então com atenção a música. O título denuncia logo a coisa para quem não conhece a banda e é exactamente isso que entregam, thrash metal como mandavam as regras no final dos anos oitenta e inicio da década de noventa. Essa opção apresenta sempre dois destinos finais - ou a música é tão intemporal como os grandes clássicos que foram feitos nesses anos, ou então é datada. Infelizmente é neste último grupo onde se insere este "Thrash", com bons arranjos, bons riffs e ocasionalmente bons solos. A questão é que por vezes soa pouco natural, como na "Smrt Seta Sama" em que a voz são desajustada da música e a música, por si só, não consegue convencer o suficiente para fazer a diferença.
Considerando que temos treze músicas e que todas andam mais ou menos à volta da mesma fórmula, chega a meio e a atenção começa a dispersar para outros lados. A percepção do que se está a ouvir simplesmente desaparece e o que antes estava no primeiro plano passa para músico de fundo. Não se conseguem apontar grandes falhas a não ser o simples facto de que as músicas não cativam o suficiente. Talvez tenha sido um álbum em que tenha havido um tiro ao lado ou falta de inspiração. Talvez tenha sido uma tentativa de voltar ao passado. Seja o que for, não resultou.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Bem, se o importante é a música, foquemos então com atenção a música. O título denuncia logo a coisa para quem não conhece a banda e é exactamente isso que entregam, thrash metal como mandavam as regras no final dos anos oitenta e inicio da década de noventa. Essa opção apresenta sempre dois destinos finais - ou a música é tão intemporal como os grandes clássicos que foram feitos nesses anos, ou então é datada. Infelizmente é neste último grupo onde se insere este "Thrash", com bons arranjos, bons riffs e ocasionalmente bons solos. A questão é que por vezes soa pouco natural, como na "Smrt Seta Sama" em que a voz são desajustada da música e a música, por si só, não consegue convencer o suficiente para fazer a diferença.
Considerando que temos treze músicas e que todas andam mais ou menos à volta da mesma fórmula, chega a meio e a atenção começa a dispersar para outros lados. A percepção do que se está a ouvir simplesmente desaparece e o que antes estava no primeiro plano passa para músico de fundo. Não se conseguem apontar grandes falhas a não ser o simples facto de que as músicas não cativam o suficiente. Talvez tenha sido um álbum em que tenha havido um tiro ao lado ou falta de inspiração. Talvez tenha sido uma tentativa de voltar ao passado. Seja o que for, não resultou.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
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