O que é que é bom para impingir projectos que de outra forma talvez tivessem alguma dificuldade em sobressair no imenso oceano de lançamentos que há mensalmente? Poder usar o chavão no press release "banda/projecto de... dos...". Neste caso, os espaços em branco são preenchidos da seguinte forma "Banda/projecto de Emppu Vuorinen dos Nightwish. Justiça seja feita à Spinefarm, esse não foi o caminho seguido pela editora no press-release e ainda bem porque "Diamond In The Firepit" é já o terceiro álbum da banda e demonstra ser bem diferente daquilo que os Nightwish. São dois públicos bem diferentes, sendo que aqui o alvo é aquele apreciador de A.O.R. e hard rock melódico.
São doze faixas leves, sem grandes espaços para complicações ou questões profundas. Apenas para rock, daquele que se via como banda sonora dos filmes de adolescente do final da década de oitenta, início da de noventa. É esse espírito leve que transpira por aqui com fartura e que de certeza que apenas agradará os mais nostálgicos - ou então aos japoneses. Farpas à parte, é inegável a qualidade que temas como "For Better Or For Worse" exibem mas por outro lado, os mais impacientes poderão achar irritante a toada ser aquela que já se conhece há quase trinta anos. Não há nada de verdadeiramente novo aqui e o interesse morre depressa.
Por outro lado, o ponto forte é que o álbum flui bem. Fica-se à espera que surja um momento forte, que agarre o ouvinte pelos ouvidos, um momento que nunca chega verdadeiramente, mas também não se fica irritado com ele ao ponto de ter de o desligar. Vai-se deixando estar, vai-se instalando e quando se dá conta já chegou ao final. Com uma carreira discográfica que começou em 2006 e com quatro anos em branco, este álbum surge para relembrar a existência dos Brother Firetribe. Não consegue causar mais empolgamento que isso.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
São doze faixas leves, sem grandes espaços para complicações ou questões profundas. Apenas para rock, daquele que se via como banda sonora dos filmes de adolescente do final da década de oitenta, início da de noventa. É esse espírito leve que transpira por aqui com fartura e que de certeza que apenas agradará os mais nostálgicos - ou então aos japoneses. Farpas à parte, é inegável a qualidade que temas como "For Better Or For Worse" exibem mas por outro lado, os mais impacientes poderão achar irritante a toada ser aquela que já se conhece há quase trinta anos. Não há nada de verdadeiramente novo aqui e o interesse morre depressa.
Por outro lado, o ponto forte é que o álbum flui bem. Fica-se à espera que surja um momento forte, que agarre o ouvinte pelos ouvidos, um momento que nunca chega verdadeiramente, mas também não se fica irritado com ele ao ponto de ter de o desligar. Vai-se deixando estar, vai-se instalando e quando se dá conta já chegou ao final. Com uma carreira discográfica que começou em 2006 e com quatro anos em branco, este álbum surge para relembrar a existência dos Brother Firetribe. Não consegue causar mais empolgamento que isso.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
