About Me

Entrevista aos Insomnium


Formados em 1997, em Joensuu na Finlândia, os Insomnium têm redefinido os limites deste sub-género musical. Lançaram em Abril o seu sexto álbum chamado Shadows of the Dying Sun. Tem sido um sucesso, finalmente vêem-se por todo o lado e parece-nos a nós que estão a ter a merecida atenção e reconhecimento. Com o seu novo guitarrista, Markus Vanhala, que também está nos Omnium Gatherum, a banda parece receber uma lufada de ar fresco. Tivemos o prazer de falar com o Niilo Sevänen, vocalista e baixista da banda. 

M.I. - Primeiro de tudo, deixa-me deste já agradecer-te por teres tirado um bocadinho do teu tempo para esta entrevista. Vocês lançaram recentemente o vosso álbum Shadows of the Dying Sun. Fala-nos um pouco sobre isso.

Obrigado eu! Este já é o nosso sexto álbum e o primeiro com o novo guitarrista Markus Vanhala. Eu acho que toda a gente, tal como a Century Media, estão muito satisfeitos com o álbum. Até agora tudo nos parece bem!


M.I. - Como tem sido o feedback para com o álbum até agora?

Tem sido excelente! As reviews têm sido muito boas, por exemplo, estamos em 1º lugar na Metal Hammer (Alemanha) e ainda temos o álbum do mês. Estamos também em 2º lugar na Finlândia, 5ºna US Billboard Heatseekers, 18º na Alemanha, 33º lugar na Suíça, 38º na Áustria. Por isso, estamos mesmo entusiasmados! 


M.I. - Podemos dizer que todo o conceito envolvente do álbum, tendo em conta a construção das músicas, é diferente, certo? Isto é, nós ouvimos e sabemos que é Insomnium mas uns Insomnium diferentes.

Continua a ser Insomnium obviamente, mas eu acho que o Markus trouxe algo de novo ao nosso som. Ele fez três músicas no álbum e já desempenhou um papel importante dentro da banda. Solos fantásticos, claro! 


M.I. - Correu tudo como planeado durante o tempo de estúdio?

O nosso horário era curto e quase que ficámos sem tempo. Foram, sem dúvida, momentos stressantes! Mas no fim de tudo nós conseguimos e conseguimos que soasse exactamente como queríamos. 


M.I. - Que tipo de influências é que vocês têm e não partilham e o que é que têm em comum? 

Eu acho que todos nós temos algum gosto estranho mas a maioria das coisas ou todos gostamos, ou todos não gostamos! Por exemplo, eu ouço Lana del Rey, o Markus ouve Avril Lavigne… Cenas assim!


M.I. - Têm ideia de trocar em Portugal em breve?

Eu ainda não sei quando será o meu próximo concerto mas claro que queremos voltar o mais rápido que pudermos! Foi uma grande experiência tocar em Lisboa e Porto com os Dark Tranquillity. E andamos em tour com os Moonspell pela Europa o que também foi fantástico! Nós adoramos o povo português, são o melhor pessoal de uma equipa técnica que se pode ter!


M.I. - O que têm a dizer sobre a última vez que estiveram por cá?

Foi de facto fantástico, o concerto correu muito bem. O técnico de som dos Dark Tranquillity, Jorge, é português, e ele mostrou-nos a sua casa e ainda tivemos um dia de descanso na praia em Lisboa. Uma das melhores memórias que temos de uma tour!


M.I. - Algum conselho que queiram dar ao pessoal que tem bandas?

Acreditem na vossa causa e façam aquilo que gostam. Não tentem agradar a ninguém. Sejam verdadeiros para com vocês mesmos. 


M.I. - Algumas palavras aos vossos fãs portugueses?

Esperemos voltar aí muito em breve! No entretanto, dêem uma vista de olhos no nosso álbum e deitem um olho no nosso facebook. E boa sorte para o Campeonato Mundial no Brasil!


Entrevista por Sara Leitão