Os Godflesh são um dos grandes nomes do industrial experimental, noise, e que teve em muitos momentos da sua carreira ligações ao metal – não sendo alheio o facto do seu criador, Justin Broadrick, ser um dos membros fundadores dos Napalm Death – colocando a banda no patamar de uma das mais influentes de metal industrial mesmo que o termo seja muito redutor da música que fazem. Tendo acabado em 2002, após a saída de G. C. Green, o seu parceiro de sempre na banda. Tendo já voltado em 2010 para uma segunda encarnação, o duo lançou apenas um álbum ao vivo, onde recriaram “Streetcleaner” ao vivo no Roadburn, e um single (que não era mais do que uma cover dos Slaughter, “F.O.D.”), ambos o ano passado, mas apenas com este EP se tem música nova da banda desde “Hymns” de 2001.
Como seria expectável, a ansiedade para este lançamento era muita e todas as expectativas não são defraudadas, pelo menos não em termos qualitativos, já que em termos de orientação, quando se trata de Godflesh, tudo é possível, dentro daquilo que é negro, claustrofóbico e sufocante. E é exactamente o que temos aqui, negro, claustrofóbico, sufocante e sobretudo pesado, no entanto, revisitando vários momentos da carreira do projecto, sejam os momentos mais experimentais e alternativos como “Dogbite”, ou peso bruto de “Ringer”, um certo modernismo industrial sem nunca esquecer as guitarras de “Playing With Fire” ou o tema título que tem um riff que parece feito pelos Mortician. É um trabalho que vai deixar satisfeitos todos fãs que estavam desejosos por ouvir nova música mas que mesmo assim continua a exigir que o novo álbum apareça o quanto antes, que neste caso, é para Setembro – o que parece ainda uma eternidade.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Como seria expectável, a ansiedade para este lançamento era muita e todas as expectativas não são defraudadas, pelo menos não em termos qualitativos, já que em termos de orientação, quando se trata de Godflesh, tudo é possível, dentro daquilo que é negro, claustrofóbico e sufocante. E é exactamente o que temos aqui, negro, claustrofóbico, sufocante e sobretudo pesado, no entanto, revisitando vários momentos da carreira do projecto, sejam os momentos mais experimentais e alternativos como “Dogbite”, ou peso bruto de “Ringer”, um certo modernismo industrial sem nunca esquecer as guitarras de “Playing With Fire” ou o tema título que tem um riff que parece feito pelos Mortician. É um trabalho que vai deixar satisfeitos todos fãs que estavam desejosos por ouvir nova música mas que mesmo assim continua a exigir que o novo álbum apareça o quanto antes, que neste caso, é para Setembro – o que parece ainda uma eternidade.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
