É bom ser-se surpreendido de vez em quando. Um grupo espanhol que canta em espanhol e não toca power metal não é algo que se encontro por aí aos pontapés, mas aparecem os Heid para contrabalançar esta questão. Também prova que é possível uma produção caseira soar bem, mesmo que não consiga disfarçar esse mesmo facto, ser uma produção caseira. Com apenas três anos, a banda evidencia uma qualidade e um à vontade exemplares, misturando melodias folk e melancólicas que tanto nos lembra a armada finlandesa folk e os clássicos doom como My Dying Bride e/ou Celestial Season, dos tempos em que tinham violino.
O toque exótico do violino, com a flauta, aliada à agressividade presente em bandas black/viking/pagan metal e porque não power/thrash – basta ouvir as cavalgadas da “Golpejar” para comprovar isto tudo na mesma faixa – são sem dúvida gimmicks que podem encurralar a banda criativamente tal como fez com tantas outras antes de si, mas o futuro ainda não aconteceu e o que se tem agora é um EP de cinco temas de uma maturidade acima da média e que agradará tanto aqueles que gostam das sonoridades folk (ou que ainda não enjoaram das mesmas) assim como aqueles que apreciam coisas mais agrestes – se aguentarem com coisas mais melódicas. De qualquer forma, para quem aprecia ambos os mundos, está aqui um belo exemplar de uma banda que pode tornar-se bem grande
O toque exótico do violino, com a flauta, aliada à agressividade presente em bandas black/viking/pagan metal e porque não power/thrash – basta ouvir as cavalgadas da “Golpejar” para comprovar isto tudo na mesma faixa – são sem dúvida gimmicks que podem encurralar a banda criativamente tal como fez com tantas outras antes de si, mas o futuro ainda não aconteceu e o que se tem agora é um EP de cinco temas de uma maturidade acima da média e que agradará tanto aqueles que gostam das sonoridades folk (ou que ainda não enjoaram das mesmas) assim como aqueles que apreciam coisas mais agrestes – se aguentarem com coisas mais melódicas. De qualquer forma, para quem aprecia ambos os mundos, está aqui um belo exemplar de uma banda que pode tornar-se bem grande
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
