A capa… por vezes diz tudo mas por outra deixa um misto de estranheza com medo. É o acontece com a deste “All The Way”. Sendo o álbum de estreia da banda, não se sabe bem o que esperar embora o selo de qualidade da Frontiers possa apontar na direcção do rock melódico e é mesmo isso que temos. Já estamos habituados a que a editora italiana nos mostre os monstros sagrados do rock, AOR ou hard rock FM, mas as ocasiões em que nos mostram sangue novo nesses mesmos estilos são mais raras, no entanto, nem por isso menos valorosas.
Os State Of Salazar são suecos e são uma banda jovem mas isso não os impede de tocar como se estivéssemos em 1985. Com uma produção impecável, o foco das composições da banda está naquilo que bandas como FM, Toto, Journey e Survivor fizeram na década de oitenta, com tudo aquilo de bom e mau que as caracteriza. Não é propriamente um estilo que se esteja a ressacar, dada a forte oferta que a própria Frontiers disponibiliza, mas também não será algo que colocará asco tal que faça com que o ouvinte fuja horrorizado. A composição é de topo, para aquilo que o estilo exige e os resultados são mais que satisfatórios.
O problema, e teria que haver um problema, é que apesar dos refrões que se colam à cabeça, há uma enorme sensação de déjà vú. Felizmente não tem cheiro a bafio, parecendo mais um best of ou faixas inéditas de qualquer uma das bandas atrás citadas. Para primeiro álbum não está mal, a qualidade é muito acima da média, mas a questão da originalidade ou até mesmo da identidade… essa questão é um muro onde os State Of Salazar embatem com violência. E depois… que raio de nome é State Of Salazar?! E já agora, que raio de capa é aquela?!
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Os State Of Salazar são suecos e são uma banda jovem mas isso não os impede de tocar como se estivéssemos em 1985. Com uma produção impecável, o foco das composições da banda está naquilo que bandas como FM, Toto, Journey e Survivor fizeram na década de oitenta, com tudo aquilo de bom e mau que as caracteriza. Não é propriamente um estilo que se esteja a ressacar, dada a forte oferta que a própria Frontiers disponibiliza, mas também não será algo que colocará asco tal que faça com que o ouvinte fuja horrorizado. A composição é de topo, para aquilo que o estilo exige e os resultados são mais que satisfatórios.
O problema, e teria que haver um problema, é que apesar dos refrões que se colam à cabeça, há uma enorme sensação de déjà vú. Felizmente não tem cheiro a bafio, parecendo mais um best of ou faixas inéditas de qualquer uma das bandas atrás citadas. Para primeiro álbum não está mal, a qualidade é muito acima da média, mas a questão da originalidade ou até mesmo da identidade… essa questão é um muro onde os State Of Salazar embatem com violência. E depois… que raio de nome é State Of Salazar?! E já agora, que raio de capa é aquela?!
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
