A Australia parece estar a despertar para a música extrema. Dito desta forma, até parece que da maior ilha do mundo só vem cangurus ou pessoal avariado da cabeça. Apesar de haver alguma oferta de qualidade, nunca houve o que se pode dizer uma cena palpitante, de qualquer estilo de metal. Tal situação poderá não mudar agora, mas a oferta de bandas a tocar metal extremo parece aumentar a olhos vistos e com a qualidade também a acompanhar essa mesma oferta.
Os Bane Of Bedlam lançaram o seu álbum de estreia em Outubro do ano passado, em edição de autor e que têm andado a divulgar nos meios digitais desde então. À primeira audição, é impossível não ouvir faixas como "Woken By The Horde" e "Vultures Of War" e não pensar em bandas como Black Dahlia Murder, mas ainda mais thrashada. Do início ao fim, o que se ouve por aqui é pura energia, violenta e capaz de meter muitos corpos a mexer por esse mundo fora. Sem dúvida que a abordagem moderna poderá afastar aqueles mais preconceituosos, assim como a voz gutural de Brad Parker poderá fazer perder o interesse nos que são mais old school, mas é inegável a qualidade que estes oito temas esbanjam.
É certo que ao primeiro esforço no que aos longa durações diz respeito, ainda existe algum trabalho, algum caminho a percorrer, já que a banda por vezes estica as músicas um pouco demasiado, no entanto, é impossível ficar indiferente a esta energia crua. No ponto em que estão agora, são uma banda ideal para abrir para um grande do estilo, já que tem poderio para aquecer qualquer público e, quem sabe com oportunidade para isso, de incendiá-lo. Boa estreia, boas indicações, boa banda, futuro risonho.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Os Bane Of Bedlam lançaram o seu álbum de estreia em Outubro do ano passado, em edição de autor e que têm andado a divulgar nos meios digitais desde então. À primeira audição, é impossível não ouvir faixas como "Woken By The Horde" e "Vultures Of War" e não pensar em bandas como Black Dahlia Murder, mas ainda mais thrashada. Do início ao fim, o que se ouve por aqui é pura energia, violenta e capaz de meter muitos corpos a mexer por esse mundo fora. Sem dúvida que a abordagem moderna poderá afastar aqueles mais preconceituosos, assim como a voz gutural de Brad Parker poderá fazer perder o interesse nos que são mais old school, mas é inegável a qualidade que estes oito temas esbanjam.
É certo que ao primeiro esforço no que aos longa durações diz respeito, ainda existe algum trabalho, algum caminho a percorrer, já que a banda por vezes estica as músicas um pouco demasiado, no entanto, é impossível ficar indiferente a esta energia crua. No ponto em que estão agora, são uma banda ideal para abrir para um grande do estilo, já que tem poderio para aquecer qualquer público e, quem sabe com oportunidade para isso, de incendiá-lo. Boa estreia, boas indicações, boa banda, futuro risonho.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
