A intro "Medusa" inicia muito bem as hostilidades deste "Rejected Gods", dando um saudável feeling cinematográfico à coisa, pecando apenas por ter um espaço demasiado grande para a primeira faixa a sério "My Own Master", perdendo um pouco o seu impacto. Antes de aprofundarmos mais na análise, tem que ser referido que Enemies Of Reality tocam power metal sinfónico e operático como os Nightwish faziam, mas com ainda mais energia, como se fosse um cruzamento entre o grupo finlandês e os Epica, principalmente pela abordagem de Iliana Tsakiraki, que impressiona e cativa.
Não há aqui nada propriamente de novo, mas o sentimento de que se tinha saudades do poder que os Nightwish tinham antes de enveredarem por caminhos mais rock é saudável, já que se consegue entrar de cabeça em cada uma das faixas que vão surgindo. Os clichês estão cá todos, mas a potência e a forma como os mesmos são usados apenas faz com que esse factor seja uma mais valia e não um problema. "Lifeless Eyes", por exemplo parece ir por uma toada que todos já vimos demasiadas vezes, mas quando surge o refrão, o pensamento é imediato: "Who the fuck cares?!"
Sendo o primeiro álbum da banda grega, tudo ainda ganha mais força já que a qualidade e o resultado final parece evidenciar anos de experiência - a banda foi fundada o ano passado e apenas um ano depois apresenta uma bomba destas. Obviamente, que a consistência da sua carreira irá provar se terá sido uma lucky shot ou não, mas até ver, este trabalho indica o início de uma carreira que facilmente transcenderá as fronteiras do seu país. Iliana tem uma voz assombrosa e o resto da banda constroi toda junta, uma base instrumental de luxo, onde tudo soa perfeito - onde a produção também tem um peso fundamental.
Para completar o ramalhete, temos as participações de Mike LePond (baixista dos Symphony X na faixa "My Own Master" onde faz lá um brilharete), de Ailyn Giménez (vocalista dos Sirenia que faz um dueto com Iliana na "Needle Bites", o primeiro single retirado deste trabalho), de Androniki Skoula (vocalista dos Chaostar, também gregos, que participa na "The Bargaining") e de Maxi Nil (também ela grega, vocalista dos Jaded Star e dos On Thorns I Lay, que participa na faixa final, "Step Into The Light"). Um álbum perfeito para iniciar uma discografia que se avizinha grandiosa.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Não há aqui nada propriamente de novo, mas o sentimento de que se tinha saudades do poder que os Nightwish tinham antes de enveredarem por caminhos mais rock é saudável, já que se consegue entrar de cabeça em cada uma das faixas que vão surgindo. Os clichês estão cá todos, mas a potência e a forma como os mesmos são usados apenas faz com que esse factor seja uma mais valia e não um problema. "Lifeless Eyes", por exemplo parece ir por uma toada que todos já vimos demasiadas vezes, mas quando surge o refrão, o pensamento é imediato: "Who the fuck cares?!"
Sendo o primeiro álbum da banda grega, tudo ainda ganha mais força já que a qualidade e o resultado final parece evidenciar anos de experiência - a banda foi fundada o ano passado e apenas um ano depois apresenta uma bomba destas. Obviamente, que a consistência da sua carreira irá provar se terá sido uma lucky shot ou não, mas até ver, este trabalho indica o início de uma carreira que facilmente transcenderá as fronteiras do seu país. Iliana tem uma voz assombrosa e o resto da banda constroi toda junta, uma base instrumental de luxo, onde tudo soa perfeito - onde a produção também tem um peso fundamental.
Para completar o ramalhete, temos as participações de Mike LePond (baixista dos Symphony X na faixa "My Own Master" onde faz lá um brilharete), de Ailyn Giménez (vocalista dos Sirenia que faz um dueto com Iliana na "Needle Bites", o primeiro single retirado deste trabalho), de Androniki Skoula (vocalista dos Chaostar, também gregos, que participa na "The Bargaining") e de Maxi Nil (também ela grega, vocalista dos Jaded Star e dos On Thorns I Lay, que participa na faixa final, "Step Into The Light"). Um álbum perfeito para iniciar uma discografia que se avizinha grandiosa.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira