“Under The Sign Of The Alliance”, “Vendetta”, com a voz de Jean-Robert Letarte a lembrar o mítico fundador dos Helloween e dos Gamma Ray. Este é o segundo álbum da banda canadiana depois de estarem cinco anos afastados dos lançamentos discográficos e o seu som é na onda das bandas atrás citada, sem conter, no entanto, todo aquele lado happy das duas. Para a comparação ser mais eficaz, digamos que esta banda soa ao que os Helloween soariam caso tivessem continuado no caminho do “The Walls Of Jericho”.
Começar uma crítica com “esta banda soa aquela e à outra” pode ser um pouco mau, mas neste caso, acaba por não ter atenuante já que o som que a banda evoca não existe actualmente e até traz uma certa nostalgia a todos os saudosos dos primórdios do que se entende por power metal. É impossível não sentir essa nostalgia ao ouvir faixas como “Lost” e “Warrior Of Hell”. Talvez a banda falhe um pouco no capítulo da originalidade e da identidade mas o resultado é realmente bom pelo que consegue escapar-se bem dessa questão, embora obviamente a longo prazo vá pesar, inevitavelmente.
Mesmo assim, o momento em que consegue-se ter um vislumbre da sua identidade é na instrumental fabulosamente tradicional, “Tormented Mind” e se seguirem esse caminho no futuro, definitivamente conseguiram evoluir para além das sombras das suas próprias influências, mesmo que, repito, essa sombra não seja desagradável de todo – tomara muitos soarem tão bem como a banda canadiana soa. Uma banda a precisar de crescer e evoluir, mas que entretanto é muito agradável de se ouvir. Esta será uma opinião partilhada por muitos dos amantes do som da velha guarda.
Nota: 7.4/10
Review por Fernando Ferreira
Começar uma crítica com “esta banda soa aquela e à outra” pode ser um pouco mau, mas neste caso, acaba por não ter atenuante já que o som que a banda evoca não existe actualmente e até traz uma certa nostalgia a todos os saudosos dos primórdios do que se entende por power metal. É impossível não sentir essa nostalgia ao ouvir faixas como “Lost” e “Warrior Of Hell”. Talvez a banda falhe um pouco no capítulo da originalidade e da identidade mas o resultado é realmente bom pelo que consegue escapar-se bem dessa questão, embora obviamente a longo prazo vá pesar, inevitavelmente.
Mesmo assim, o momento em que consegue-se ter um vislumbre da sua identidade é na instrumental fabulosamente tradicional, “Tormented Mind” e se seguirem esse caminho no futuro, definitivamente conseguiram evoluir para além das sombras das suas próprias influências, mesmo que, repito, essa sombra não seja desagradável de todo – tomara muitos soarem tão bem como a banda canadiana soa. Uma banda a precisar de crescer e evoluir, mas que entretanto é muito agradável de se ouvir. Esta será uma opinião partilhada por muitos dos amantes do som da velha guarda.
Nota: 7.4/10
Review por Fernando Ferreira