Os meninos bonitos aos olhos da Nuclear Blast estão de volta depois de quatro anos ausentes. Não se pode dizer que encontrem muitas mudanças desde "We Rule The Night" mas em equipa que se ganha não se mexe, certo? Por isso também as expectativas para este trabalho são um pouco baixas. Até mesmo para os fãs. Apesar de quererem ouvir, dificilmente terão à espera de uma revolução. Na verdade, a revolução é totalmente indesejada, porque todos sabem se a banda sai fora da linha que os identifica facilmente (infelizmente a muitos companheiros de estilo) corre sérios riscos de alienar aqueles que os apoiam.
O início da "Day Of The Dead" quase que engana mas cedo se chega à conclusão de que a fórmula continua intacta, apesar de existirem riffs realmente empolgantes. A questão é que apesar de ser compreensível manter a fórmula "vencedora" seja por se gostar mesmo dessa fórmula ou por ser mais seguro (não é isso que está aqui em questão), isso pode levar a outro problema a não tão longo prazo. Estagnação. Quando se chega a "Black Hole Halo" parece que já se ouviu o álbum todo e isso só faz com que se sinta que esta música ou este conjunto de músicas são descartáveis. Para ouvir e deitar fora.
Que não existam equívocos. Há qualidade aqui. Tal como há qualidade num gelado fora do congelador. Tem de ser consumido rapidamente senão perde o interesse. Duvidamos que daqui a dez anos alguém se vá lembrar do álbum auto-intitulado dos Sonic Syndicate (tipo de álbuns que normalmente se querem marcantes) e isso não quer dizer que seja um mau trabalho. Apenas é demasiado inserido no contexto e nas modas do tempo em que saiu. Provoca boas audições, mas dificilmente se conseguem distinguir de outros temas da sua carreira. O que é pena.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
O início da "Day Of The Dead" quase que engana mas cedo se chega à conclusão de que a fórmula continua intacta, apesar de existirem riffs realmente empolgantes. A questão é que apesar de ser compreensível manter a fórmula "vencedora" seja por se gostar mesmo dessa fórmula ou por ser mais seguro (não é isso que está aqui em questão), isso pode levar a outro problema a não tão longo prazo. Estagnação. Quando se chega a "Black Hole Halo" parece que já se ouviu o álbum todo e isso só faz com que se sinta que esta música ou este conjunto de músicas são descartáveis. Para ouvir e deitar fora.
Que não existam equívocos. Há qualidade aqui. Tal como há qualidade num gelado fora do congelador. Tem de ser consumido rapidamente senão perde o interesse. Duvidamos que daqui a dez anos alguém se vá lembrar do álbum auto-intitulado dos Sonic Syndicate (tipo de álbuns que normalmente se querem marcantes) e isso não quer dizer que seja um mau trabalho. Apenas é demasiado inserido no contexto e nas modas do tempo em que saiu. Provoca boas audições, mas dificilmente se conseguem distinguir de outros temas da sua carreira. O que é pena.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira