Os 36 Crazyfists são uma banda que nunca passaram de uma certa mediania, quer em termos de reconhecimento, quer em termos da qualidade do seu som, embora o seu som sempre tenha tido alguns pontos de interesse. Passaram por editoras como a Roadrunner(numa primeira fase, quando o nu-metal dominava as atenções tanto das editoras como do mainstream), depois na Ferret, quando o metalcore já era uma praga. O seu último álbum data de 2010, pelo que estes cinco anos que separam "Collisions And Castaways" de "Time And Trauma" coloca um pouco de pressão sobre se este tempo de intervalo serviu para se ver algumas alterações.
A banda nitidamente evidencia toda a sua experiência, mas não se pode dizer que se tenha afastado da fórmula dos seus álbuns anteriores, afinal essa fórmula já estava mais que enraizada. Ainda assim temos intensidade com fartura que a faixa de abertura "Vanish" não esconde e também uma raiva que soa a honesta, uma raiva que a banda sempre demonstrou, mesmo que não fosse da forma mais apelativa ao público metaleiro, como é o caso na referida música. Outros exemplos como tais, onde essa intensidade é mais que evidente ("11.24.11", o tema título e "Also Am I" são bons exemplos) mesmo que nunca descurem o aspecto da melodia.
Admitamos, esta é uma banda que nunca chegará ao mainstream, dificilmente ter alguém a berrar como um maníaco levará a sua banda a um sucesso longo e duradouro, por muito que seja intervalado com melodia. Assim sendo, resta-lhes o público metaleiro e os seus fãs, que ainda são alguns. Em relação ao primeiro grupo, talvez não encontrem aqui grandes motivos para entusiasmos, pelo menos se não o tiveram com os álbuns anteriores. Quantos aos segundos, este é mais um álbum dos 36 Crazyfists de rock moderno misturado com a fúria do hardcore e com o peso do metal por trás. E chega.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
A banda nitidamente evidencia toda a sua experiência, mas não se pode dizer que se tenha afastado da fórmula dos seus álbuns anteriores, afinal essa fórmula já estava mais que enraizada. Ainda assim temos intensidade com fartura que a faixa de abertura "Vanish" não esconde e também uma raiva que soa a honesta, uma raiva que a banda sempre demonstrou, mesmo que não fosse da forma mais apelativa ao público metaleiro, como é o caso na referida música. Outros exemplos como tais, onde essa intensidade é mais que evidente ("11.24.11", o tema título e "Also Am I" são bons exemplos) mesmo que nunca descurem o aspecto da melodia.
Admitamos, esta é uma banda que nunca chegará ao mainstream, dificilmente ter alguém a berrar como um maníaco levará a sua banda a um sucesso longo e duradouro, por muito que seja intervalado com melodia. Assim sendo, resta-lhes o público metaleiro e os seus fãs, que ainda são alguns. Em relação ao primeiro grupo, talvez não encontrem aqui grandes motivos para entusiasmos, pelo menos se não o tiveram com os álbuns anteriores. Quantos aos segundos, este é mais um álbum dos 36 Crazyfists de rock moderno misturado com a fúria do hardcore e com o peso do metal por trás. E chega.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
