O death metal bruto arraçado de grindcore dos Call Of The Void está de volta e os norte-americanos estão zangados. Em trinta e quatro minutos, a banda de Denver despeja toda a sua fúria num death metal bruto tingindo a hardcore praticamente sem dar qualquer espaço para respirar a não ser nas faixas "I" e "II" que servem para recuperar um pouco do fôlego. A primeira com toda a banda a tocar a melodia, enquanto a segunda, pega na mesma melodia mas desta vez no piano. Depois da calmia a tempestade. Apenas duas pequenas pausas para depois recomeçar a porrada sónica, que no final até se fica desorientado sem saber o que é que por cima de nós.
Não é que seja uma nova fórmula musical para atingir novos extremos, mas a energia que transpira daqui é bruta e impiedosa. "Old Hate" até pode começar com um martelar insistente alternado entre duas notas por um minuto, até que o resto da banda se junta à guitarra, intensificando a batida, não demorando muito que o inferno descambe. A voz de faz-nos pensar em propostas mais próximas do hardcore do que propriamente guturais imperceptíveis que o termo grindcore sugere, e esse ponto não é negativo. Até lhe dá um pouco de mais personalidade.
A produção também é um dos elementos fundamentais já que tornam cada uma destas faixas, mesmo os mencionados interlúdios, poderosas armas de arremesso, mantendo o som com gravilha e alguma sujidade mas ainda conseguindo deixar que se consigam perceber alguns dos pormenores de todos os instrumentos. Para o grinder habitual, esta é uma questão menor, porque a força com que faixas como "Truth In Bone", "The Sun Chaser" e "Long Knives" é absolutamente demolidora. Para deitar a casa abaixo, está aqui uma boa banda-sonora.
Não é que seja uma nova fórmula musical para atingir novos extremos, mas a energia que transpira daqui é bruta e impiedosa. "Old Hate" até pode começar com um martelar insistente alternado entre duas notas por um minuto, até que o resto da banda se junta à guitarra, intensificando a batida, não demorando muito que o inferno descambe. A voz de faz-nos pensar em propostas mais próximas do hardcore do que propriamente guturais imperceptíveis que o termo grindcore sugere, e esse ponto não é negativo. Até lhe dá um pouco de mais personalidade.
A produção também é um dos elementos fundamentais já que tornam cada uma destas faixas, mesmo os mencionados interlúdios, poderosas armas de arremesso, mantendo o som com gravilha e alguma sujidade mas ainda conseguindo deixar que se consigam perceber alguns dos pormenores de todos os instrumentos. Para o grinder habitual, esta é uma questão menor, porque a força com que faixas como "Truth In Bone", "The Sun Chaser" e "Long Knives" é absolutamente demolidora. Para deitar a casa abaixo, está aqui uma boa banda-sonora.
Nota: 8/10
Review Por Fernando Ferreira
Review Por Fernando Ferreira
