Dos E.U.A. surgem-nos os Kyrie Ellison. Pelo nome, fica-se com a ideia de que será um trabalho a solo algum cantor ou cantora de algo mais pop, mas a realidade é que os Kyrie Ellison tocam heavy metal tradicional, à boa maneira norte-americana e apesar deste ser o primeiro álbum da banda, a mesma já existe desde o final da década de oitenta, com o mesmo alinhamento que agora se reuniu para lançar a estreia. A história é igual a tantas outras bandas, que numa primeira encarnação não conseguiram passar do underground e que anos mais tarde resolvem lançar o álbum com ajudas aqui e ali para, quem sabe, encerrar um capítulo de uma vez por todas.
Assim sendo, pegaram nas dez músicas de uma demo antiga e trabalharam sobre as mesmas, o que para já explica o carácter algo datado das músicas. A produção algo baça e sem brilho também ajuda a que esse sentimento se instala. Contando com aparições especiais por parte de Chad Wagner (dos Born2Rule) responsável pelas vozes (que também são um dos grandes factores também para o feeling retro); a bateria ficou a cargo de dois convidados, Jason Bittner (dos Flotsam & Jetsam, Toxik e Shadows Fall) e Mark Zonder (dos Fates Warning, Warlord e Chroma Key); quanto aos solos de guitarra, tiveram a honra de ter a participação de Chris Caffery (dos Savatage e Trans-Siberian Orchestra) e Mike Campese que já tinha colaborado com o membro fundador Mark G David (baixo, teclados e guitarras).
Quanto à música, que é o que interessa, apesar do seu sabor datado, é agradável, principalmente para todos aqueles os que apreciam heavy metal tradicional como aquele que era feito no final da década de oitenta, inícios da década de noventa, principalmente a nível underground - algo que a capa deixa perfeitamente a nu. É pena que o som não esteja à altura das músicas em si, porque com uma produção mais poderosa, de certeza de que a sua música iria ter um impacto completamente diferente. Esperemos que não tenha sido coisa para um álbum som e que exista essa evolução para um eventual segundo trabalho.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Assim sendo, pegaram nas dez músicas de uma demo antiga e trabalharam sobre as mesmas, o que para já explica o carácter algo datado das músicas. A produção algo baça e sem brilho também ajuda a que esse sentimento se instala. Contando com aparições especiais por parte de Chad Wagner (dos Born2Rule) responsável pelas vozes (que também são um dos grandes factores também para o feeling retro); a bateria ficou a cargo de dois convidados, Jason Bittner (dos Flotsam & Jetsam, Toxik e Shadows Fall) e Mark Zonder (dos Fates Warning, Warlord e Chroma Key); quanto aos solos de guitarra, tiveram a honra de ter a participação de Chris Caffery (dos Savatage e Trans-Siberian Orchestra) e Mike Campese que já tinha colaborado com o membro fundador Mark G David (baixo, teclados e guitarras).
Quanto à música, que é o que interessa, apesar do seu sabor datado, é agradável, principalmente para todos aqueles os que apreciam heavy metal tradicional como aquele que era feito no final da década de oitenta, inícios da década de noventa, principalmente a nível underground - algo que a capa deixa perfeitamente a nu. É pena que o som não esteja à altura das músicas em si, porque com uma produção mais poderosa, de certeza de que a sua música iria ter um impacto completamente diferente. Esperemos que não tenha sido coisa para um álbum som e que exista essa evolução para um eventual segundo trabalho.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
