Álbum de estreia dos franceses Livhzuena que nos traz um death metal moderno e bem cativante. Quando se fala em death metal moderno vindo de França, é impossível não se pensar nos Gojira e o mesmo acontece ao ouvir músicas como “Mars” e “Nälli”, embora seja redutor dizer que a única influência que os Livhzuena têm são os Gojira, muito menos que se tratam de uma mera cópia. Também podemos notar uns certos toques de metalcore aqui, principalmente no que diz respeito aos refrões mas nada digno de preocupação – isto para quem já não aguenta nem ouvir mencionar o género.
Também temos que mencionar a tendência para os ritmos quase matemáticos, embora não cheguem bem ao extremo de bandas como Meshuggah, juntando-lhe maiores doses de melodia e logo à partida, mais ganchos para agarrar o ouvinte. Ganchos são bons, mas não são estes referidos ganchos que fazem com que este trabalho pertença ao grupo daqueles trabalhos que se agarram à cabeça como se não houvesse amanhã mas que não resistem mais do que algumas semanas sem começar a causar algumas ânsias de vómito.
Não sendo imediato e exigindo algumas audições antes que seja começado a sentir em todo o seu esplendor, “Dark Mirror Neurons” além de garantir boas audições, também deixa algumas boas indicações não só à longevidade do trabalho em si como da própria banda. Negro, pesado e moderno, mas ainda assim, acessível q.b., só lhes é exigido talvez mais alguma identidade própria e mais distanciamento das suas referências para que consigam criar uma identidade própria. Sendo o primeiro álbum e tendo em conta a qualidade óbvia e inegável de cada uma destas sete músicas e do álbum como um todo em si, há espaço de manobra, suficiente.
Nota: 7.7/10
Review por Fernando Ferreira
Também temos que mencionar a tendência para os ritmos quase matemáticos, embora não cheguem bem ao extremo de bandas como Meshuggah, juntando-lhe maiores doses de melodia e logo à partida, mais ganchos para agarrar o ouvinte. Ganchos são bons, mas não são estes referidos ganchos que fazem com que este trabalho pertença ao grupo daqueles trabalhos que se agarram à cabeça como se não houvesse amanhã mas que não resistem mais do que algumas semanas sem começar a causar algumas ânsias de vómito.
Não sendo imediato e exigindo algumas audições antes que seja começado a sentir em todo o seu esplendor, “Dark Mirror Neurons” além de garantir boas audições, também deixa algumas boas indicações não só à longevidade do trabalho em si como da própria banda. Negro, pesado e moderno, mas ainda assim, acessível q.b., só lhes é exigido talvez mais alguma identidade própria e mais distanciamento das suas referências para que consigam criar uma identidade própria. Sendo o primeiro álbum e tendo em conta a qualidade óbvia e inegável de cada uma destas sete músicas e do álbum como um todo em si, há espaço de manobra, suficiente.
Nota: 7.7/10
Review por Fernando Ferreira
