O Metal Archives refere-se a Furze como sendo um projecto experimental de black metal e doom. Experimental. É uma forma de pôr a coisa. Irritante é outra. Pelo menos os primeiros três minutos da primeira música "Sathanas Is Here..." aponta nessa direcção. Os restantes dois minutos até são interessantes e deixam a esperança no ar de termos mais daquele toque doom e ritualista mas nem sempre temos aquilo que queremos. E por vezes, quando temos mesmo azar, nem o que precisamos.
Furze é uma one-man-band norueguesa que com este "Baphomet Wade" atinge a incrível marca de seis álbuns, isto desde 1998 e com alguns EP e demos à mistura. Seis álbuns não é muito mas tendo em conta o nível qualitativo do que se pode ouvir aqui, temos que saudar e admirar a persistência por parte do amigo Woe J. Reaper. Com muitas falhas a apontar, desde a produção - este som de guitarra, meu Zeus, que coisa mais irritante - até à composição que é um mau thrash metal transformado em black devido à voz arranhada e com reverb.
Resumindo: É um trabalho francamento mau e nem se pode dizer o chavão habitual de que se destina ao underground. O underground merece melhor que isto. No entanto, tem algo de bom. Para a rapaziada que diz que da Noruega só chegam obras-primas, aqui tem este grande exemplo de como também lá existem coisas más. É pena é conseguirem de alguma forma exportar isto.
Nota: 2/10 (porque tem dois minutos de música realmente interessante)
Review por Fernando Ferreira
Furze é uma one-man-band norueguesa que com este "Baphomet Wade" atinge a incrível marca de seis álbuns, isto desde 1998 e com alguns EP e demos à mistura. Seis álbuns não é muito mas tendo em conta o nível qualitativo do que se pode ouvir aqui, temos que saudar e admirar a persistência por parte do amigo Woe J. Reaper. Com muitas falhas a apontar, desde a produção - este som de guitarra, meu Zeus, que coisa mais irritante - até à composição que é um mau thrash metal transformado em black devido à voz arranhada e com reverb.
Resumindo: É um trabalho francamento mau e nem se pode dizer o chavão habitual de que se destina ao underground. O underground merece melhor que isto. No entanto, tem algo de bom. Para a rapaziada que diz que da Noruega só chegam obras-primas, aqui tem este grande exemplo de como também lá existem coisas más. É pena é conseguirem de alguma forma exportar isto.
Nota: 2/10 (porque tem dois minutos de música realmente interessante)
Review por Fernando Ferreira
