Não sabendo bem porquê, os holandeses Seven Steps Of Denial fazem-nos lembrar (e muito) os nossos Buried Alive, caso eles se decidissem a abrandar um pouco o andamento e a concentrarem mais os esforços no heavy metal em vez do thrash metal (embora estes Seven Steps Of Denial também tenham os pés nos dois campos). Essa semelhança surge a nível instrumental mas principalmente surge na voz de Marcel Paardekooper, cujo timbre é bem semelhante ao de Pereira, vocalista da banda nos seus dois primeiros álbuns.
“From Ashes” é o álbum de estreia da banda holandesa (lançado originalmente em 2014 e que só agora chega às nossas mãos) e consegue cativar logo à primeira todos aqueles que têm uma simpatia pela fronteira entre o heavy e o thrash metal. A banda não chega propriamente a ficar muito os pés no thrash metal mas a produção poderosa sugere um pouco o género. O ponto que se evidencia são mesmo os solos de guitarra (com leads incluídos), de extremo bom gosto e que elevam a qualidade deste álbuns uns furos acima.
Não é, no entanto, desprovido de problemas, já que a mesma produção, cheia e poderosa que faz com que a dinâmica do trabalho como um todo diminua, isto é, não nos é possível verificar as variações, mesmo em faixas como a “Die Before Darkness”, que é uma power ballad de impor respeito, acabamos por sentir que é mais do mesmo. Outra questão que não favorece é o número elevado de músicas. Catorze parece manifestamente exagerado, por vezes menos é mais, uma máxima que teria favorecido em muito os Seven Steps Of Denial. De resto é um heavy poderoso que vale a pena conhecer.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
“From Ashes” é o álbum de estreia da banda holandesa (lançado originalmente em 2014 e que só agora chega às nossas mãos) e consegue cativar logo à primeira todos aqueles que têm uma simpatia pela fronteira entre o heavy e o thrash metal. A banda não chega propriamente a ficar muito os pés no thrash metal mas a produção poderosa sugere um pouco o género. O ponto que se evidencia são mesmo os solos de guitarra (com leads incluídos), de extremo bom gosto e que elevam a qualidade deste álbuns uns furos acima.
Não é, no entanto, desprovido de problemas, já que a mesma produção, cheia e poderosa que faz com que a dinâmica do trabalho como um todo diminua, isto é, não nos é possível verificar as variações, mesmo em faixas como a “Die Before Darkness”, que é uma power ballad de impor respeito, acabamos por sentir que é mais do mesmo. Outra questão que não favorece é o número elevado de músicas. Catorze parece manifestamente exagerado, por vezes menos é mais, uma máxima que teria favorecido em muito os Seven Steps Of Denial. De resto é um heavy poderoso que vale a pena conhecer.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
