Os Double Experience não são um nome óbvio da música pesada canadiana apesar de já terem três álbuns no bucho, sem contar com este “Unsaved Progress”. Donos de uma sonoridade muito interessante que vai beber tanto ao rock mais alternativo como ao hard rock moderno, uma espécie de Muse mais metalizados, temos aqui trinta minutos que passam no instante – já sabemos que já sabem, mas esta coisa de lançarem álbuns com meia hora de duração é algo que nos faz uma comichão interna ENORME. Ignorando isso, resta-nos a consolação que a tal meia hora de música é meia hora de música mesmo boa.
Não há um momento morto por aqui, sendo que a melodia é rainha e senhora e as músicas são mesmo eficazes. Não são propriamente imediatas – o que em parte também é bom sinal porque quando isso acontece normalmente significa que há segunda ou terceira audição já se está enjoado – mas também não se pode dizer que sejam músicas que vão conseguir suportar o teste do tempo, tirando obviamente desse grupo o clássico intemporal “Godzilla” dos Blue Öyster Cult, que até soa muito bem com esta roupagem moderna – atrevo-me a dizer que também esta música soa bem de qualquer forma.
É um álbum que soa muito bem do início ao fim, que é realmente muito curto mas que também nos deixa no final satisfeitos – ou seja, nem é aborrecidamente longo, nem fica a saber a pouco. Para quem procura um lado mais leve e descontraído da música, “Unsaved Progress” é uma excelente opção e cumpre esse objectivo de entreter sem um grandes complicações. Por vezes é mesmo o que pretende. Recomendado para quem quer (precisa) de coisas simples.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Não há um momento morto por aqui, sendo que a melodia é rainha e senhora e as músicas são mesmo eficazes. Não são propriamente imediatas – o que em parte também é bom sinal porque quando isso acontece normalmente significa que há segunda ou terceira audição já se está enjoado – mas também não se pode dizer que sejam músicas que vão conseguir suportar o teste do tempo, tirando obviamente desse grupo o clássico intemporal “Godzilla” dos Blue Öyster Cult, que até soa muito bem com esta roupagem moderna – atrevo-me a dizer que também esta música soa bem de qualquer forma.
É um álbum que soa muito bem do início ao fim, que é realmente muito curto mas que também nos deixa no final satisfeitos – ou seja, nem é aborrecidamente longo, nem fica a saber a pouco. Para quem procura um lado mais leve e descontraído da música, “Unsaved Progress” é uma excelente opção e cumpre esse objectivo de entreter sem um grandes complicações. Por vezes é mesmo o que pretende. Recomendado para quem quer (precisa) de coisas simples.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
