Nem só as bandas “clássicas” (e este é um termo estranho de se usar neste contexto) do nu-metal estão a regressar, como também as novas (apesar dos Devotion já terem alguns anos de carreira e álbuns no bucho) ou relativamente desconhecidas também estão a vir ao de cima. É o caso dos italianos Devotion, que tem com este “Words And Crystals” o seu quarto álbum. Por estas alturas já seria expectável ter-se um pouco mais de identidade mas isso não acontece muito por aqui.
Se há um nome que podemos associar facilmente os Devotion, esse nome é sem dúvida os Deftones. Os Devotion quase que chegam a soar mais a Deftones que os próprios Deftones, não querendo isso dizer obrigatoriamente que sejam tão efectivos como a banda norte-americana o foi em álbuns como “White Pony”. E não o são, apesar de temas como “The Deepest” e “Fatal Fury” serem interessantes mas acabam sempre por soar a algo que já foi feito de forma melhor.
Para quem gosta de Deftones ou tem saudades de uma fase específica da banda norte-americana, poderá até apreciar este “Words And Crystals” sem grande esforço mesmo que no final da audição não encontre grandes motivos para recordações – é o problema de se soar genérico, mesmo que não se ponha de parte, também não se tem muitos motivos para voltar a pegar na coisa novamente. Interessante mas aquele tipo de disco em que seria necessário algo mais consistente e até original.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Se há um nome que podemos associar facilmente os Devotion, esse nome é sem dúvida os Deftones. Os Devotion quase que chegam a soar mais a Deftones que os próprios Deftones, não querendo isso dizer obrigatoriamente que sejam tão efectivos como a banda norte-americana o foi em álbuns como “White Pony”. E não o são, apesar de temas como “The Deepest” e “Fatal Fury” serem interessantes mas acabam sempre por soar a algo que já foi feito de forma melhor.
Para quem gosta de Deftones ou tem saudades de uma fase específica da banda norte-americana, poderá até apreciar este “Words And Crystals” sem grande esforço mesmo que no final da audição não encontre grandes motivos para recordações – é o problema de se soar genérico, mesmo que não se ponha de parte, também não se tem muitos motivos para voltar a pegar na coisa novamente. Interessante mas aquele tipo de disco em que seria necessário algo mais consistente e até original.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
