Nos finais de junho de 2018, a banda polaca Occultum deixou-nos mais uma lei que comprova que o black metal vindo da Polónia tem definitivamente alguma coisa de especial. A Polónia é um país que está enriquecido com este género, desde Mgła, a Plaga ou Batushka, por exemplo. "In Nomine Rex Inferni" vem munido de sons agressivos e crus. Esta criação da autoria do quarteto formado por Sarin, Jh, MTR e Gavron vem assombrar os ouvintes durante quarenta e sete minutos.
Começando com "Skulls Instead of Candles", uma faixa com 8 minutos que nos invade a alma com uma intro bruta, vozes rasgadas, e aqueles riffs longos carregados de ódio. Continuando a nossa vida sob as leis do inferno, temos "Possessed by the Night", que mantem o traço agressivo do black metal polaco e, logo de seguida, "The New Har-Magedon" que vem comprovar que com batidas rápidas e vozes agoniantes se faz bom black metal. A quarta faixa, "Hanged Man", transporta o ouvinte para uma face mais melódica e harmoniosa (durante quase 8 minutos quase que se consegue dançar à luz da lua). Com igual relevo, ao longo deste álbum também conseguimos destacar "Altars Among the Dead", "Black Art of Necromancy" e "The Last Waltz with Death", última peça desta criação, com que Occultum se despede de nós. São 47 minutos que passam assim de repente. De destacar também que conseguimos sentir uma forte ligação e semelhança com Marduk e as suas vozes demoníacas.
Se havia dúvidas que o black metal polaco era único, este álbum (entre mil e muitos) vem esclarecer qualquer dúvida. Aos Occultum, resta felicitá-los pela brilhante peça que criaram, e pedir-lhes mais.
Nota: 9.1/10
Review por Carolina Lisboa Pereira
.png)
