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Entrevista aos Dark Moor


Os Dark Moor são uma banda espanhola de Symphonic Power metal que recentemente lançaram o seu novo trabalho, o álbum Ancestral Romance. Decidimos falar então com o vocalista Alfred Romero, para discutirmos as novidades que esta nova criação trouxe consigo.

M.I. - Antes de mais, porquê a escolha do nome “Dark Moor”?

O nome Dark Moor aparece no romance de Arthur Conan Doyle, The Hound of the Baskervilles, onde Sherlock Holmes é o protagonista no pântano (Moor) de Devonshire.


M.I. - Como está a correr a vossa nova Tour? O novo álbum está a receber uma boa aceitação por parte do público?

Actualmente estamos a fechar a nossa agenda da Tour Espanhola e estamos também em conversações com promotores estrangeiros para confirmar as datas de concertos noutros países. Estamos surpreendidos pela maneira de como as pessoas estão a receber o novo álbum, estão a adorar!


M.I. - Ancestral Romance é um álbum dedicado à cultura espanhola, como surgiu essa ideia? Durante a realização dos álbuns anteriores, esse tema já te tinha chamado a atenção?

Temos sorte em ter uma posição no mundo do metal que permite que a nossa música seja ouvida por todo o mundo, portanto nós apenas queríamos exportar um pouco da enorme história e cultura do nosso país.


M.I. - Sabemos que muitas das letras de Dark Moor foram escritas pelo poeta espanhol Francisco José García. O que levou a escolhe-lo para colaborador da banda?

Ele tem sido o compositor dos Dark Moor desde o início, por isso é um pilar fundamental na banda. Ele é um grande amigo e um poeta e escritor extremamente talentoso.


M.I. - A música "La Canción Del Pirata" revelou-se ser a primeira música de Dark Moor em espanhol. Foi devido ao álbum em que ela está inserida que decidiram cantá-la na língua da cultura a que ele é dedicado?

Nem por isso. O Enrik estava uma vez a ler o poema e a melodia tomou forma na sua cabeça. Ele veio com a ideia e nós adorámos.


M.I. - Numa entrevista anterior, constataste que preferias as músicas cantadas em inglês, no entanto, este álbum apresenta uma música em espanhol e outras com partes cantadas nessa língua. O que te levou a mudar de opinião? Não tiveram receio de arriscar?

Nós não estamos a mudar a nossa opinião em relação a isso. Os Dark Moor vão continuar a fazer músicas em inglês, mas de acordo com a natureza do conceito do álbum nos quisemos apenas explorar novos sons incluindo partes em Espanhol, e estamos muito satisfeitos com o resultado.


M.I. - A canção Just Rock sobressai quanto ao estilo utilizado. Como surgiu a ideia de fazer algo tão diferente do habitual? Era a tua intenção e do resto da banda de experimentar outros géneros?

Nós quisemos prestar homenagem à música que nós crescemos a ouvir, mas sem perder a essência dos Dark Moor. Então o Enrik veio com esta pequena música construída à volta da bateria do Roberto.
Eu penso que é algo novo e diferente para oferecer aos fãs e estou certo que irá resultar nos nossos concertos ao vivo.


M.I. - Existe uma grande diversidade vocal e instrumental tanto neste álbum como nos anteriores. Possuem elementos como coro e orquestra, combinados com instrumentos de rock. Como fazem para tocar ao vivo com tanta diversidade?

Infelizmente não temos como pagar a uma orquestra e coro ao vivo, por isso usamos samples para combinar com instrumentos de rock nos nossos concertos.


M.I. - Apesar das dificuldades técnicas, o que acharam da vossa ultima vinda a Portugal no festival Ilha do Ermal em 2009? Planeiam voltar ao nosso país?

Foi uma experiência maravilhosa e é um lugar muito bonito para se visitar, nós adoraríamos voltar, provavelmente este ano.


M.I. - Alguma mensagem que queiras deixar aos leitores da Metal Imperium?

Gostaria de agradecer à Metal Imperium e a todos os seus leitores pelo apoio, e espero encontrá-los a todos em Portugal!



Entrevista por Patrícia Torres