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Muse - "The 2nd Law" Review


Não é por acaso que os britânicos Muse já ganharam uma data de prémios. Não que sejam os prémios que ditem a qualidade musical de uma dada banda, mas sim o não ter medo de arriscar quando é preciso, pois é a vontade em querer experimentar novos caminhos que contribui para o crescimento de uma banda. É no seguimento desta ideia que se encontram estes britânicos: Muse não é só mais uma banda de rock. Pelo contrário, não é por acaso que são consideradas das melhores bandas de rock da actualidade.

Logo, no que diz respeito a novos trabalhos, a fasquia está sempre elevada, não havendo escapatória possível: ou a banda desilude ou a banda supera, mais uma vez, as expectativas.

Mas como em nada se agrada “a gregos e a troianos“, fica sim a ideia de uns Muse que, mais uma vez, são influenciados por uns Queen que nunca deixam de estar presentes na sonoridade dos britânicos. Basta ouvir o tema “Panic Station“ e de imediato a faixa “Another one bites the dust“ surge na memória de qualquer fã de Queen.

Outra característica sempre presente num tema de Muse é a irrepreensível voz de Matthew Bellamy. Para os fãs do falsete deste vocalista, basta ouvir o primeiro tema do álbum, “Supremacy“, para sentir o típico “arrepio na espinha“.

Contudo, a grande novidade deste álbum traduz-se pelas passagens de dubstep. Quer se goste, quer não destas experimentações, a ideia expressa acima concretiza-se: a banda britânica não tem medo de experimentar novas coisas, de arriscar, de ir mais além. Se perdem a credibilidade por isso? Não. Se fosse a igualdade o ingrediente principal de todas as bandas, não haveriam estilos diferentes. 

Por não serem iguais a tantas outras bandas de rock da actualidade é que os Muse estão no patamar que estão e com este novo álbum continuamos a ter os mesmos Muse: os que fazem boa música e os que não perdem a sua identidade.

Nota: 9/10

Review por Daniela Abreu Freitas