Jeff Lynne, dos Electric Light Orchestra e reconhecido produtos, está de volta a solo, após vinte e três anos, com um pequeno álbum de rendições de músicas que o inspiraram, indo buscar muito do pop (e pré-rock) existente nos anos sessenta - portanto, algo bem longe daquilo que os leitores da Metal Imperium estão habituados ou até gostam.
Mesmo assim, é impossível ficar indiferente a "She" (de Charles Aznavour) e todo o feeling clássico que ela emana, tal como a "Smile" (de Charlie Chaplin), ambas com um feeling melancólico que acompanha praticamente o disco todo, tirando a "Let It Rock" (do Chuck Berry), um belo rock'n'roll à antiga que consegue realmente agitar, ou animar, vá, o barco.
Apesar de ser um disco easy listening, para todos os fãs de rock pesado, o que é easy, torna-se hard, já que apesar dos seus vinte e oito minutos, é difícil não perder o interesse conforme as faixas se vão sucedendo. Bom para mostrar aos pais, mau para mostrar aos amigos, a não ser como música de fundo. O que faz com que se tenha aqui um ligeiro problema. É impossível não ficar impressionado com a qualidade deste lançamento, com a coragem de pegar em tantas músicas clássicas mas que ao mesmo tempo esquecidas do público hoje em dia - tirando algumas excepções. No entanto, a verdade é que as músicas escolhidas não empolgam embora se reconheça o toque ELO por trás.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Mesmo assim, é impossível ficar indiferente a "She" (de Charles Aznavour) e todo o feeling clássico que ela emana, tal como a "Smile" (de Charlie Chaplin), ambas com um feeling melancólico que acompanha praticamente o disco todo, tirando a "Let It Rock" (do Chuck Berry), um belo rock'n'roll à antiga que consegue realmente agitar, ou animar, vá, o barco.
Apesar de ser um disco easy listening, para todos os fãs de rock pesado, o que é easy, torna-se hard, já que apesar dos seus vinte e oito minutos, é difícil não perder o interesse conforme as faixas se vão sucedendo. Bom para mostrar aos pais, mau para mostrar aos amigos, a não ser como música de fundo. O que faz com que se tenha aqui um ligeiro problema. É impossível não ficar impressionado com a qualidade deste lançamento, com a coragem de pegar em tantas músicas clássicas mas que ao mesmo tempo esquecidas do público hoje em dia - tirando algumas excepções. No entanto, a verdade é que as músicas escolhidas não empolgam embora se reconheça o toque ELO por trás.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
