Há algo de refrescante em ouvir álbuns grind, principalmente quando misturados com punk/crust, como é o caso deste "Ett Grindslasmal I 2 Delar", que significa algo como "Uma confusão grind em duas partes". Duas partes porquê? Porque temos aqui dois lançamentos dos Bingo, o seu primeiro álbum ("Mer Grind An Din Morsa" - em português, "mais grind que a tua mãe"), que nunca chegou a ser lançado devido ao abandono do baixista. Pouco tempo depois lançaram o segundo e aqui, a Discouraged Records resolveu lançar os dois em conjunto. Sim, dois álbuns em vinte e três faixas, em vinte e cinco minutos. É isso que é refrescante.
A parte lírica, neste tipo de lançamento, é sempre fulcral, quase tanto como a música. O que só serve de algo ao ouvinte se este perceber sueco, já que o sexto opta por usar a sua língua materna. O que é pena, que a mensagem de consciência social não chegue a mais destinos do que aqueles que percebam sueco. Verdade seja dita, que mesmo entendendo sueco, dificilmente se perceberia pelas vocalizações - que vão desde os guturais, até aos gritos típicos de hardcore - mas se não percebemos o sentido das letras, pelo menos percebemos que este pessoal está zangado. Muito zangado.
Musicalmente, temos o caos, com riffs apoiados no punk, crust e até mesmo no death metal - a "Alidhem" é perfeita porque consegue juntar tudo isto e mais, em menos de um minuto e oito segundos, sem esquecer a clássica batida d-beat, que também marca presença aqui, obviamente. É um lançamento dirigido a todos os apreciadores de grind, mais próximo do punk/crust do que do metal, no entanto, sem dúvida que agradará às duas facções. Não é essencial, nem revolucionário, mas são vinte e cinco minutos de porrada nos ouvidos e por consequência, na cabeça.
A parte lírica, neste tipo de lançamento, é sempre fulcral, quase tanto como a música. O que só serve de algo ao ouvinte se este perceber sueco, já que o sexto opta por usar a sua língua materna. O que é pena, que a mensagem de consciência social não chegue a mais destinos do que aqueles que percebam sueco. Verdade seja dita, que mesmo entendendo sueco, dificilmente se perceberia pelas vocalizações - que vão desde os guturais, até aos gritos típicos de hardcore - mas se não percebemos o sentido das letras, pelo menos percebemos que este pessoal está zangado. Muito zangado.
Musicalmente, temos o caos, com riffs apoiados no punk, crust e até mesmo no death metal - a "Alidhem" é perfeita porque consegue juntar tudo isto e mais, em menos de um minuto e oito segundos, sem esquecer a clássica batida d-beat, que também marca presença aqui, obviamente. É um lançamento dirigido a todos os apreciadores de grind, mais próximo do punk/crust do que do metal, no entanto, sem dúvida que agradará às duas facções. Não é essencial, nem revolucionário, mas são vinte e cinco minutos de porrada nos ouvidos e por consequência, na cabeça.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
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