Os Adorned Brood são um dos colectivos clássicos do estilo folk metal mundial. O colectivo alemão pode orgulhar-se de não se ter juntado ao comboio em movimento já que este "Kuningaz" é já o seu oitavo álbum e o primeiro remonta a 96. É certo que nunca foram muito reconhecidos nem atingiram o sucesso que outros que vieram depois conseguiram atingir, mas isso não impede que a sua honestidade seja reconhecida. Depois de uma intro instrumental, "Einkehr", a faixa título explode em todo o seu esplendor, num dos momentos altos do disco. Refrão antémico, guitarras algo virtuosas para o que o estilo exige e melodia a rodos é a fórmula. O tema vai alternando entre a velocidade e os momentos mais compassados - onde a melodia acaba por ter maior protagonismo.
Uma das grandes características que o folk metal tem é de criar músicas que foram feitas para serem tocadas, ouvidas e sobretudo sentidas ao vivo e o começo de "Call Of The Wild" revela sobretudo isso mesmo. No entanto, o que torna estas composições de Adorned Brood mais fortes que a restante concorrência folk metal é que enquanto outros optam por usar os instrumentos ditos exóticos sempre, como parte integrante das músicas do início ao fim, aqui a base é baixo, guitarras, bateria, voz e depois lá surgem a flauta, instrumentos acústicos e teclados. A fórmula pode não ser tão aliciante de um ponto de vista musical, mas o que é certo é que resulta. Para quê instrumentos tradicionais quando existem refrões como "Victory Or Valhall"?
De forma também a garantir a boa fluidez do álbum, o alinhamento também é feito de forma inteligente, colocando dois interlúdios ("Hugin" na quinta posição e "Munin" na nona) instrumentais separados por três temas centrais, que são dos mais festivos e simultaneamente, dando lugar, por sua vez aos dois temas ideais para fechar o álbum. A melódica "A War Poem" e a "We Are Legion", com um refrão para ser entoado por um público de punhos cerrados no ar- com direito a um grande e inspirado solo de guitarra. Um álbum que cumpre de forma exemplar aquilo que se propõe. Folk Metal com raça.
Uma das grandes características que o folk metal tem é de criar músicas que foram feitas para serem tocadas, ouvidas e sobretudo sentidas ao vivo e o começo de "Call Of The Wild" revela sobretudo isso mesmo. No entanto, o que torna estas composições de Adorned Brood mais fortes que a restante concorrência folk metal é que enquanto outros optam por usar os instrumentos ditos exóticos sempre, como parte integrante das músicas do início ao fim, aqui a base é baixo, guitarras, bateria, voz e depois lá surgem a flauta, instrumentos acústicos e teclados. A fórmula pode não ser tão aliciante de um ponto de vista musical, mas o que é certo é que resulta. Para quê instrumentos tradicionais quando existem refrões como "Victory Or Valhall"?
De forma também a garantir a boa fluidez do álbum, o alinhamento também é feito de forma inteligente, colocando dois interlúdios ("Hugin" na quinta posição e "Munin" na nona) instrumentais separados por três temas centrais, que são dos mais festivos e simultaneamente, dando lugar, por sua vez aos dois temas ideais para fechar o álbum. A melódica "A War Poem" e a "We Are Legion", com um refrão para ser entoado por um público de punhos cerrados no ar- com direito a um grande e inspirado solo de guitarra. Um álbum que cumpre de forma exemplar aquilo que se propõe. Folk Metal com raça.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
