Doug Aldrich é um grande guitarrista, e além de espalhar talento nos Whitesnake (ao lado de Reb Beach, outro monstro das seis cordas), ainda tem a sua carreira a solo e estes Burning Rain, banda criada no final do século passado e que chega ao terceiro álbum após treze anos de interregno. "Epic Obsession" é editado pela Frontiers e antes que se pense em Rock FM ou AOR, o que temos aqui é um hard rock digno de respeito e cheio de poder - abrindo com a "Sweet Little Baby Thing", não há margem para dúvidas em relação a este ponto.
O fogo demonstrado no início não é acompanhado para o resto do álbum. "The Cure" reduz a velocidade em relação à primeira música, mas mantém um peso muito considerável (e os solos...) e "Till You Die" é um festival de hard'n'heavy, uma música que empolga e que faz ter fé na música que é feita hoje em dia - grande malha, mesmo! A bonita balada, com um certo sabor sulista de "Heaven Gets Me By" está bem conseguida e é seguida logo pela ritmada "Pray Out Loud" mas é a partir daqui que as coisas parecem ficar um pouco mais mornas. Um sucessão de faixas que apesar da sua qualidade inegável, não conseguem empolgar como aconteceu com as faixas iniciais. O que é pena. Como prémio de consolação temos uma cover dos Led Zeppelin, a "Kashmir", que acaba por salvar um pouco o final do álbum, sendo que esse fica mesmo encarregue a uma versão acústica da "Heaven Gets Me By".
Apesar de ser um bom regresso por parte dos Burning Rain, é um álbum desequilibrado e se algumas músicas da primeira metade do disco vão agradar aqueles que mais fãs do hard'n'heavy, a segunda metade fica-se mesmo pelo hard rock, menos intenso. De qualquer forma, com qualidade superior na performance, musicalidade e sobretudo na composição em relação ao que é feito hoje em dia.
O fogo demonstrado no início não é acompanhado para o resto do álbum. "The Cure" reduz a velocidade em relação à primeira música, mas mantém um peso muito considerável (e os solos...) e "Till You Die" é um festival de hard'n'heavy, uma música que empolga e que faz ter fé na música que é feita hoje em dia - grande malha, mesmo! A bonita balada, com um certo sabor sulista de "Heaven Gets Me By" está bem conseguida e é seguida logo pela ritmada "Pray Out Loud" mas é a partir daqui que as coisas parecem ficar um pouco mais mornas. Um sucessão de faixas que apesar da sua qualidade inegável, não conseguem empolgar como aconteceu com as faixas iniciais. O que é pena. Como prémio de consolação temos uma cover dos Led Zeppelin, a "Kashmir", que acaba por salvar um pouco o final do álbum, sendo que esse fica mesmo encarregue a uma versão acústica da "Heaven Gets Me By".
Apesar de ser um bom regresso por parte dos Burning Rain, é um álbum desequilibrado e se algumas músicas da primeira metade do disco vão agradar aqueles que mais fãs do hard'n'heavy, a segunda metade fica-se mesmo pelo hard rock, menos intenso. De qualquer forma, com qualidade superior na performance, musicalidade e sobretudo na composição em relação ao que é feito hoje em dia.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira