Mais uma banda portuguesa a surgir, desta feita os Destroyers Of All que se estreiam nas edições discográficas com este EP "Into The Fire", lançado em edição de autor (algo que também começa a ser recorrente) e que impressionana logo à partida pelo seu som poderoso e pela maturidade que com que o praticam, revelando uma série de influências díspares mas que se conjugam bem - embora na primeira música (não contando com a intro "Beginning Of The End"), "Soul Retrieval" haja uma certa dispersão a nível de ideias, algo que até se disfarça com repetidas audições, mas que não desaparece completamente.
Desde death metal moderno e técnico até certo ponto (esquecendo a parte que hoje em dia death metal moderno significa qualquercoisacore), com alguns pormenores mais melódicos que acentam como uma luva, tal como no zangado tema-título, sem esquecer a componente thrash metal. A voz de João Mateus acenta com uma luva e mesmo não tendo um registo muito variado (a dicotomia que o death metal moderno parece exigir entre a voz melódica e a mais agressiva), exceptuando algumas linhas na progressiva "M4", acaba por ser um dos pontos solidez desta proposta.
São vinte e cinco minutos que sabem a pouco mas que têm feeling de álbum. Uma banda que apresenta um impressionante primeiro registo e que demonstra ter muito potencial e muito por onde crescer. Sejam bem vindos, são necessárias mais bandas que demonstrem este tipo de qualidade, este tipo de energia, potente, que transpira neste EP.
Desde death metal moderno e técnico até certo ponto (esquecendo a parte que hoje em dia death metal moderno significa qualquercoisacore), com alguns pormenores mais melódicos que acentam como uma luva, tal como no zangado tema-título, sem esquecer a componente thrash metal. A voz de João Mateus acenta com uma luva e mesmo não tendo um registo muito variado (a dicotomia que o death metal moderno parece exigir entre a voz melódica e a mais agressiva), exceptuando algumas linhas na progressiva "M4", acaba por ser um dos pontos solidez desta proposta.
São vinte e cinco minutos que sabem a pouco mas que têm feeling de álbum. Uma banda que apresenta um impressionante primeiro registo e que demonstra ter muito potencial e muito por onde crescer. Sejam bem vindos, são necessárias mais bandas que demonstrem este tipo de qualidade, este tipo de energia, potente, que transpira neste EP.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
