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New Years Day - "Victim to Villain" Review


Com um nome destes esperava-se que estes californianos nos presenciassem com uma boa nova, e até certo ponto na mente deles a mistura de rock com temáticas ligadas ao horror, até pode soar como a uma novidade pronta a escandalizar, mas ao mesmo tempo seduzir o mercado discográfico. Mas se explorarmos afincadamente Victim to Villain, veremos que não será algo assim de tão tão transcendente ou exótico.

Desde já quem ouve New Years Eve dificilmente tirará da cabeça os Paramore, desde o estilo musical até à voz de Ash Costello, que mesmo tendo um timbre diferente, parece sofrer dos mesmos tiques e maneirismos de Hayley Williams. Quanto às composições, estas são tão previsíveis como o que se espera num disco do género, e se o conteúdo musical de algumas destas faixas até pode por vezes ser encarado com algum agrado, liricamente já ninguém tem paciência para mais historietas sobre morcegada EMOtiva, e outros temas, hoje em dia mais presentes em blockbusters do que nos contos épicos envoltos de misticismo.  

Mas não há que negar, se nos conseguirmos focar inteiramente nas notas e harmonias musicais, então temas como "Hello Darkness", "The Arsonist" ou "Bloody Mary" poderão revelar-se como experiências minimamente interessantes. E até "Angel Eyes" (com Chris Motionless dos Motionless In White), mesmo soando a "Bring me Back to Life" tem o seu encanto. E no fundo é isto, se os nomes atrás referidos vos suscitam algum tipo de apreço então não perdem nada em ouvir "Victim to Villain", caso contrário fiquem bem longe dele.

Nota: 7/10

Review por António Salazar Antunes