Conforme "Towards Eschaton" cai em cima do ouvinte, este nem tem hipótese de perguntar "de onde raio surgiu isto?" Ajudando a responder a essa pergunta, este álbum é o trabalho de estreia dos Craven Idol, banda inglesa que parece apresentar pelo início da faixa de abertura um death/black metal digno das terras escandinavas - aquele início da "To Summon Mayrion" grita Dissection por todos os poros. Com o desenrolar da própria faixa, a verdadeira natureza da banda britânica revela-se através de uma saudável influência thrash metal que ajuda a tornar o seu som mais dinâmico e atractivo. Fazendo uma comparação, não muito distante daquilo que os Aura Noir, Nifelheim ou Deströyer 666 nos habituaram.
Oito músicas em trinta e quatro minutos acaba por ser a duração ideal para um álbum deste género, fazendo com que faixa seja duplamente mais eficaz pela marca que deixam e pelas dinâmicas que usam - tanto se tem músicas com dois minutos assim como seis, solos e leads em profusão, afastando logo à partida a acusação de que este género será apenas para toscos que não sabem mais para tocar outro estilo de música. Escuridão ora ajudada por um inteligente uso de teclados ora pela voz de Immolator Of Sadistik Wrath (grande nome. Em todos os aspectos), que tem um tom bem blasfemo (usando muitas vezes duas pistas de voz para acentuar ainda mais esse efeito)
Um power trio infernal que ao primeiro álbum surge como se de um regresso de uma banda veterana se tratasse. É certo que o som não é original ao ponto de impedir este tipo de familiaridade mas a originalidade não se importa de ser sacrificada pela bom resultado da paixão com que a arte é feita e é justamente o que acontece aqui. "Codex Of Seven Dooms" comprova e torna a afirmação atrás deixada como um facto. Mais uma boa banda que nos é apresentada pelas mãos da ascendente Dark Descent Records - perdoem-me a redundância.
Oito músicas em trinta e quatro minutos acaba por ser a duração ideal para um álbum deste género, fazendo com que faixa seja duplamente mais eficaz pela marca que deixam e pelas dinâmicas que usam - tanto se tem músicas com dois minutos assim como seis, solos e leads em profusão, afastando logo à partida a acusação de que este género será apenas para toscos que não sabem mais para tocar outro estilo de música. Escuridão ora ajudada por um inteligente uso de teclados ora pela voz de Immolator Of Sadistik Wrath (grande nome. Em todos os aspectos), que tem um tom bem blasfemo (usando muitas vezes duas pistas de voz para acentuar ainda mais esse efeito)
Um power trio infernal que ao primeiro álbum surge como se de um regresso de uma banda veterana se tratasse. É certo que o som não é original ao ponto de impedir este tipo de familiaridade mas a originalidade não se importa de ser sacrificada pela bom resultado da paixão com que a arte é feita e é justamente o que acontece aqui. "Codex Of Seven Dooms" comprova e torna a afirmação atrás deixada como um facto. Mais uma boa banda que nos é apresentada pelas mãos da ascendente Dark Descent Records - perdoem-me a redundância.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
