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Entrevista aos Temple Of Baal


É de conhecimento geral que o metal tem evoluído bastante nos últimos anos… também é de conhecimento geral que há bandas que evoluem tanto, mas tanto, que perdem toda a ligação que tinham com os álbuns que os tornaram célebres… bem, os franceses Temple Of Baal, que a Metal Imperium teve o privilégio de entrevistar, não encaixam nesta categoria porque evoluíram mas mantiveram-se fiéis ao movimento Black Metal que tanto apregoam. O mentor da banda, Amduscias, fala de evolução e do quarto e novo álbum de originais « Verses of Fire » que está prestes a ser lançado pela Agonia Records. 


M.I. – Porque escolheram o nome Temple Of Baal ?

Baal é o deus do Fogo, simultaneamente destrutivo e purificante. Ele foi demonizado pelos cristãos que acabaram por o considerar sinónimo de Satanás. Também é possível encontrar o nome de Baal-Satanás em vários textos. Baal é um nome usado para « deus » e era comummente usado antes de nomes de deuses: Baal Shamen, Baal Hammon... portanto, assume várias formas. Vejo-o como uma força destrutiva mas também como fonte de conhecimento e luz. É uma força que me guia quando tenho de combater os obstáculos do Destino. Ele brilha através de mim sempre que estou a fazer a minha Arte em sua honra. Ouço-o na minha voz sempre que canto os seus feitos. Sempre que os Temple of Baal estão em palco, sempre que ensaiamos, sempre que escrevo música ou letras é um acto de veneração e um manifesto religioso em nome da glória do Senhor.


M.I. – Em média, os Temple Of Baal demoram cerca de quatro anos  a lançar um álbum novo. Já tendes tantos anos de actividade e só agora é que estais prestes a lançar o vosso quarto álbum. Porquê esta demora entre álbuns ? Falta de tempo ou de criatividade ?

A verdade é que, frequentemente, surgem problemas inesperados enquanto compomos os álbuns. Esses problemas podem não estar directamente ligados com a banda mas acabam por nos atrasar. Posso dizer que comecei a trabalhar neste álbum no final de 2010 e ficou completamente composto em poucos meses mas surgiram problemas de várias índoles (tempo, horários, problemas de saúde, etc) e tudo tornou a tarefa mais complicada. Na minha mente, « Verses of Fire » podia ter sido lançado em 2012. Portanto, como banda, trabalhamos o mais rápido possível, mas parece que o destino tem sempre algo contra nós.


M.I. – Precisas de um estado mental particular para conseguires criar a tua arte ?

Evidentemente. Ponho a mente em modo de « receber » a música e as letras. Tem também a ver com a leitura e meditação, quase como rezar. A criatividade também pode surgir após uma emoção forte, mas a maioria dos temas que escrevi para este álbum foram escritos nesse « segundo estado » mental que alcanço através da meditação e da libertação de mim próprio do mundo físico e material.


M.I. – Os títulos dos vossos álbuns são bastante explícitos. Qual a fonte de inspiração para « Verses of Fire » ?

Não há inspiração especial, excepto a  minha espiritualidade. Eu vejo Baal/Satanás/Lucifer como uma fonte de conhecimento e escrevo, toco e canto em Seu nome. Podes olhar para as diferentes fontes para teres uma perspectiva da minha espiritualidade : Satanismo Teístico, Gnósis Luciferiana e os escritos de Aleister Crowley cujos livros leio desde a minha adolescência. Demorei vários anos a compreender o complexo sistema deste grande mestre e, mesmo hoje, não me considero um especialista de modo algum, mas os seus escritos são mesmo poderosos e cheios de mensagens escondidas.


M.I. – Os Temple of Baal estarão muito ocupados com concertos nos próximos meses… é esta a melhor forma de promover o álbum ?

Obviamente. Hoje em dia já não é suficiente ser apenas uma banda de estúdio, é preciso tocar para dar a conhecer a banda. Vivemos na época da fast food e isso afecta a música e tudo o resto. As pessoas limitam-se a navegar na internet, ler sobre a banda, interessar-se por uns minutos , pesquisar  a música no youtube e em sites de transferência de ficheiros… eles ouvem, até fazem  download mas, eventualmente, acabam por esquecer a banda quando encontram outra mais em voga. Não é assim que eu trabalho e nunca foi a minha concepção. Desde os inícios da banda, temos tocado ao vivo porque é nesses momentos que as pessoas podem apreciar e viver a tua música, não há batota quando tocas ao vivo. Já ouvi imensas bandas que soam extremamente bem no álbum mas ao vivo são uma lástima ! Tal não se passa com Temple of Baal porque fazemos questão de honrar o nosso compromisso de sermos extremamente eficientes ! 


M.I. – As críticas que o álbum tem recebido são muito boas. Qual o impacto destas críticas em ti como músico envolvido no projecto ? As boas críticas ajudam as vendas ?

Claro que é sempre melhor ouvir e ler boas críticas do que críticas sem sentido ! (Risos) As boas críticas ajudam as vendas ou, pelo menos, ajudam as pessoas a interessar-se pelo álbum. Nós não nos preocupamos muito com as vendas, porque o mais importante é ter fãs que nos ouvem e que nos conhecem. Não temos ilusões quanto às vendas nos dias que correm. O mais importante é espalhar a mensagem e esperar que os organizadores de eventos fora de França comecem a prestar-nos atenção e a convidar-nos para tocar ao vivo.


M.I. – Na tua opinião, qual o tema de « Verses of Fire » que se destacará e porquê ?

Vários temas podem destacar-se. « Arcana Silentium » por causa da onda doom, da construção progressiva e do uso de Francês e Latim… "το αστέρι 418" devido às atmosferas simultaneamente brutais e lentas… "The Tenth Aethyr" por causa do seu Black Metal ou "Walls Of Fire" por ter 10 minutos de duração e por ser épico. Alguns temas são mais directos, tal como "Bloodangel" ou "Golden Wings Of Azazel"... Mas é tudo muito subjectivo !


M.I. – O álbum conta com a presença de convidados especiais ? Se pudesses convidar alguém (de todos os músicos, mesmo os que já morreram), quem escolherias e porquê ?

Não há convidados neste álbum. Foi nosso costume ter convidados, especialmente, pessoal que escreveu letras como o MKM dos Antaeus com "Death Inquisition" no « Traitors To Mankind », o Infestuus dos Glorior Belli com "Angstgeist" no « Lightslaying Rituals », o Erik dos Watain com "Deathblessed (At The Hornlike Spears)" no nosso primeiro álbum, « Servants Of The Beast ». O Erik também cantou no tema bónus da nossa demo, na cover de "Woman Of Dark Desires" dos Bathory. Poderemos voltar a ter convidados no futuro mas, para este álbum, nem colocamos tal hipótese pois decidimos fazer um álbum 100% Temple Of Baal. Quando convidamos alguém, para escrever ou tocar algo nos nossos álbuns, é porque temos algo em comum com essa pessoa e consideramo-la de algum modo ligado à banda.Já conhecemos o MKM há anos e eu toquei com os Antaeus nos finais dos anos 90. Temos estado em contacto com o Infestuus há imenso tempo, trocando pontos de vista sobre música e esoterismo. Quanto ao Erik dos Watain, ele foi das primeiras pessoas que manifestou interesse nos Temple of Baal, entrevistando-nos para a sua zine (Hellish Massacre) e vindo a França para passar tempo connosco e com o resto do pessoal da cena francesa… foi nessa altura que ele gravou connosco. Convidar alguém para fazer algo connosco não é uma atitude de « fã », é muito mais profundo do que isso. Nunca seria capaz de convidar um músico só porque ele é famoso ! Mesmo que surgisse a oportunidade de convidar os meus « deuses » , Trey Azagtoth, Kerry King, etc... não sei se o faria porque não quereria que eles pensassem que eu os estava a usar para atrair atenção sobre os Temple Of Baal e eu tenho a certeza que tal iria acontecer. Portanto, poderemos ter convidados no futuro mas sê-lo-ão por razões especiais e pessoais.


M.I. – Como te sentes quando o pessoal (supostamente fãs) postam no vosso mural do facebook a dizer que vão fazer o download do álbum mal este esteja disponível ?

Eu acredito que o tipo que escreveu isso estava a tentar ter piada. Caso contrário, deve estar frustrado ou algo do género. Se realmente for verdade, é provocador, estúpido e muito baixo e, na verdade, nem lhe devemos prestar a mínima atenção.


M.I. – A banda já tem 4 álbuns de originais mas tem ainda mais splits. Porquê tantos splits ? Tencionais fazer mais ? Como decidis com quem fareis um split : as bandas convidam-vos ou vocês é que os convidam ?

Os splits são uma tradição do underground que nós apreciamos e respeitamos, portanto é natural que os façamos. Fizemos splits sempre que surgiram oportunidades de os fazer. Sinceramente, sempre que fizemos um, fizemo-lo com uma banda nossa amiga, como por exemplo Sargeist. Eu ja estava em contacto com o Shatraug há algum tempo quando fizemos o split. Os Aosoth também são nossos amigos de longa data, os Ancestral Fog eram um projecto dos Merrimack, e com os Ritualization foi a mesma coisa. Por vezes as bandas convidam-nos, outras a proposta parte das editoras (o split com os Eternal Majesty foi proposto pela EAL Records), pode ser um acordo mútuo com a outra banda, ou convidamos a banda que queremos, tal como aconteceu com os Ritualization. Poderemos eventualmente fazer mais splits mas não são uma prioridade. Só quero fazer splits com bandas que partilhem o mesmo conceito de arte e a mesma relação de espiritualidade. Claro que a música também conta e temos de gostar da sonoridade. Mas no futuro próximo pretendo fazer somente álbuns 100% Temle Of Baal. Primeiro quero lançar o quinto álbum nos próximos dois anos e talvez um mini álbum, quem sabe ?... mas splits não serão uma prioridade tão cedo !



M.I. – Os Temple of Baal já existem há vários anos mas ainda não conseguiram alcançar o mesmo estatuto de culto que algumas das melhores bandas francesas do mesmo género musical, Black Metal. É difícil lidar com as comparações com os vossos compatriotas ?


Nós fazemos o que fazemos e temos o nosso próprio caminho, independentemente do que as pessoas pensam. Quanto a esta cena de « culto », na minha opinião, há algumas bandas que pertencem a este culto e são mesmo boas mas há outras que são uma merda, percebes o que quero dizer ?! Não me interessa para nada, porque nós tocamos com a alma e isso é o mais importante. Já cá andamos há quinze anos e temos lançado álbuns que nos deixam orgulhosos. Há fãs nossos que se sentem tocados com o que fazemos e mesmo que só sejam dez, não há problema porque eu trabalho para tentar afectar as pessoas de alguma maneira. Prefiro saber que temos um pequeno mas dedicado número de fãs do que ter uma multidão de fãs superficiais que só nos apreciam até aparecer uma banda mais em voga, e que só o fazem para parecerem fixes ao pé dos amigos. Somos uma banda religiosa que se expressa com profundidade, por isso não me interessa ser venerado por pessoal que transformará o que fazemos em Black Metal divertido e folclórico. Quanto às bandas de culto, eu já vi tantas bandas aparecerem e serem rotuladas de culto e, passados dois anos, já ninguém sabe nada deles… e quando finalmente se sabe, descobre-se que deixaram de tocar metal e tocam algo mais agradável para os mercados musicais. Fico irritado quando vejo estas coisas acontecerem ! Mas também há muito pessoal honesto que por cá anda há imensos anos e sobre os quais eu não tenho a menor dúvida : os Deathspell Omega e os Blut Aus Nord são bandas que merecem o estatuto de culto que lhes é atribuído, porque são honestos, tocam música fantástica e não suscitam dúvidas quanto às suas intenções.


M.I. – Como é a relação entre as bandas francesas ? Há companheirismo ?

Penso que se relacionam bem. Há pessoal de bandas com quem temos uma boa relação há 15/20 anos. Há outros que nunca conhecemos, portanto se os encontramos pode ser que nos entendamos bem ou então não acontece nada.


M.I. – Qual é o teu maior feito como músico ? E a maior falha ?

Maior feito ? Sempre que alguém me vem dizer que a nossa música significa algo para si… é um sentimento inexplicável. Sempre que vejo pessoal a apoiar-nos, seja com uma t-shirt, um logótipo no casaco de cabedal… sempre que vejo algo assim,sou invadido por um sentimento poderoso e indescritível que é uma mistura de orgulho e humildade, e não sei mesmo que outro sentimento possa competir com este ! Tocar em festivais como o Inferno na Noruega ou o Caos Emergente em Portugal é mesmo brutal ! Sempre que vejo um CD da banda à venda numa loja, sinto algo. A primeira vez que tal aconteceu, foi a confirmação de que tinha alcançado algo e foi um momento incrível… ver o teu CD ao lado dos Cds de grandes bandas que idolatras… que músico nunca sonhou com isto ? Quanto às falhas, não me recordo de situações que possa considerar falhas, mas há dias em que as coisas não correm bem : um concerto mal organizado, cordas de guitarra que partem mal começas a tocar o primeiro tema… mas falhas sérias, nunca.


M.I. – Li numa entrevista que dizias que tinhas sido enganado pela sociedade… em que é que a sociedade falhou para contigo que contribuiu para essa raiva ?

Não consigo explicar isto numa entrevista porque há cenas demasiado pessoais para serem tornadas públicas. Mas sinceramente, o homem é uma máquina muito poderosa, e o facto de conseguir actuar de formas tão medíocres diariamente deixa-me mesmo confuso. Talvez tenhas lido uma entrevista que dei na altura em que lançámos o « Traitors To Mankind » e, nesse tempo, eu estava mesmo em baixo, em má forma e poderia ter enveredado por um mau caminho. Por isso é que esse álbum tem temas tão agressivos e alguns que podem ser considerados « Depressive Black metal »… odeio esse movimento com todas as minhas forças porque acho que está cheio de miúdos patéticos e todos me parecem falsos ! Podes sentir-te em baixo num determinado momento da tua vida, e eu admito que realmente estava mesmo mal, mas andar 15 anos a dizer que te vais matar, é mesmo muito estúpido. Um homem a sério combate o que o enfraquece, pelo menos eu penso assim ! Eu combati esses elementos e segui com a minha vida. Claro que as cicatrizes ainda cá estão, porque tudo o que realmente interessa deixa cicatrizes, mas é por isso que o álbum « Lightslaying Rituals » é tão virado para a agressão : senti-me irado contra o destino e, acima de tudo, contra mim próprio por me ter deixado dominar por sentimentos tão depressivos. Esse capítulo foi encerrado e, agora como é perceptível em « Verses of Fire », posso concentrar-me no mais importante para os Temple Of Baal : esoterismo, misticismo e a arte sagrada a que me dedico desde 1998. Neste momento, só isto me interessa.Hail Satan !


M.I. – Beethoven é um dos teus compositores preferidos mas também ouves música medieval e contemporânea. Pode dizer-se que os Temple Of Baal são o resultado destas « influências » ?

Sim, curto o bom velho Ludwig Van... Mozart, Ligeti, Schoenberg, Stravinksy... muitos compositores marcaram a minha alma e existência. Contudo não exerceram influência na minha banda. Talvez o tenham feito indirectamente, pois podes ser capaz de experimentar um sentimento semelhante num determinado momento mas não afirmo que a nossa música carrega esta herança de forma alguma… seria demasiado pretensioso e descontextualizado.


M.I. – Na tua opinião, a banda desaparecerá no momento em que pretenderes mudar… não acreditas na evolução ? Achas que as bandas que evoluem para algo completamente diferente, deveriam mudar o nome da banda de modo a não induzir os fãs em erro ?

Eu acredito na evolução e os Temple Of Baal evoluíram muito ao longo destes 15 anos porque é algo natural. O que eu não quero é desligar algo do seu espírito, tornar-me completamente diferente musicalmente. Ouço muitos estilos musicais mas os Temple Of Baal são Black/Death Metal, e  eu não lançaria um álbum de Trip Hop usando o nome da minha banda. É basicamente isso.


M.I. – O que te atraiu neste género musical ? Porque o escolheste para exprimir os teus ideais e ideias ?

Desde miúdo que sinto uma forte atracção pelo oculto. Inicialmente não estava claramente definido mas, com o passar do tempo, ficou cada vez mais notório e fiquei atraído pelos aspectos mais obscuros da espiritualidade. Quando descobri o Metal, compreendi que havia bandas que pareciam partilhar a mesma atracção pelo lado negro… mas nem todas as bandas de Death Metal satânico me agradavam… apesar de eu ser um fã de Deicide, Morbid Angel, Incantation, parecia sempre que faltava alguma coisa. Depois, em 1994, um amigo meu pôs-me a ouvir « A Blaze In The Northern Sky » dos Darkthrone e eu senti-me como se estivesse a receber um choque eléctrico, pois tinha finalmente encontrado a banda que exprimia tudo o que eu sentia, tudo o que eu estava a tentar transformar em música. Depois, naturalmente, abandonei a banda de Thrash/Death Metal em que tocava e avancei para algo muito mais sério, musical e liricamente, primeiro com os Antaeus e depois com os Temple Of Baal.


M.I. – Pareces acreditar piamente que todos os fãs de black metal são fãs de coscuvilhice e rumores… onde foste buscar esta ideia ?

Nem todos. Não faço ideia onde leste isto mas não vou generalizar. Claro que conheço uma boa parte de fãs de Black metal que gosta de falar sobre coisas que leram e transformá-las em algo completamente insignificante. É patético !


M.I. – Basicamente tendes tocado em França e no sul da Europa. Achas que isto afecta a vossa popularidade ?

Com certeza ! Temos trabalhado imenso para que a banda actue mais vezes no estrangeiro e esperamos consegui-lo nos próximos meses.


M.I. – Como foi a experiência de tocar em Portugal ? Conheces bandas portuguesas ?

Tocamos no Caos Emergente e foi uma experiência brutal ! Tocamos à tarde mas divertimo-nos imenso e esperamos voltar em breve. Nunca tocamos no SWR mas esperamos que aconteça num futuro próximo. Peço a todos os maníacos portugueses que apoiem Temple Of Baal e chateiem os organizadores para nos contactarem. Espalhem o nosso nome por todo o lado, gritem que nos querem voltar a ver ao vivo para que nós possamos benzer-vos novamente com o nosso Gospel Of Fire. Quanto a bandas portuguesas, adoro Nuklear Goat, conheço Moonspell (mas quem não conhece ?) e gosto do novo álbum dos Filii Nigrantium Infernalium, que é uma banda que sigo desde o tempo das demos.


M.I. – Assinaste contrato com a Agonia Records… como é a vossa relação ?

Eles fazem um trabalho excelente. Tratam-nos bem e, até hoje, são a melhor editora com quem já trabalhamos . Não há stresses, o trabalho é profissional, feito por indivíduos que apoiam a banda a 100%... não podíamos pedir mais !


M.I. – Deixa uma mensagem final aos leitores da Metal Imperium !

Obrigado por terem lido as minhas palavras ! Esperamos voltar a Portugal para promover « Verses of Fire ». Se houver pessoal interessado em marcar qualquer coisa, escrevam para templeofbaalbooking@hotmail.fr. Para todos os outros : comprem o nosso álbum e ouçam-no atentamente. Para nós é música sagrada, um acto de adoração para o qual entregamos o nosso sangue e as nossas almas. Louvados sejam os Versos de Fogo…


Entrevista por Sónia Fonseca