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Reportagem: Amorphis e Starkill @ Paradise Garage, Lisboa - 15-11-2013



Numa noite fria de Novembro realizou-se mais um concerto no habitual Paradise Garage. Desta vez, a noite ficaria encarregue aos finlandeses Amorphis, cuja última passagem por Portugal ocorrera na tour do “The Beginning Of Times”, em 2011.


Mas antes do público presente receber os contadores de histórias finlandesas, a abertura estaria entregue aos Starkill, uma banda oriunda de Chicago, ainda novata. “Fires Of Life” é como se intitula o primeiro e único álbum destes jovens músicos e se o público estava duvidoso quanto à performance da banda, depressa as dúvidas se dissiparam. Às 21 horas em ponto, os Starkill surgiram em palco, nada tímidos, puxando de imediato pelo público. É de destacar os temas “Fires Of Life”, “Below The Darkest Depths”, “Strenght In The Shadow”, “Sword, Spear, Blood, Fire”, cujo vídeo oficial será lançado brevemente, e “Whispers Of Heresy”. Sendo a primeira vez que estavam em Portugal, os Starkill conseguiram proporcionar agradáveis 45 minutos. Foram, em poucas palavras, um bom aquecimento de headbanging para o que se iria passar a seguir.




Pouco passava das 22 horas da noite quando os Amorphis se reuniram em palco para dar início ao seu círculo de música pesada. “Shades Of Gray” iniciou aquele que seria um concerto espectacular para os fãs da banda. “Narrow Path”, “The Wanderer”, “Nightbird’s Song” e “Hopeless Days” foram os restantes temas do novo álbum que a banda decidiu trazer a Lisboa e o público não ficou indiferente aos mesmos. Na verdade, o público cantou em uníssono cada tema que os Amorphis iam proporcionando. A presença em palco do frontman Tomi Joutsen é igualmente de salientar e o próprio não deixou de tecer elogios aos muitos fãs que ali se encontravam. E para agrado de muitos desses fãs, a banda finlandesa viajou pelo passado, não deixando de tocar temas como “Sampo”, “Silver Bride”, “Sky Is Mine”, “The Smoke”, “Leaves Scar”, “Against Widows”, “My Kantele”, “Black Winter Day”, “Into Hiding” e ainda a bem recebida “You I Need”. “House Of Sleep” marcou o encerramento daquela noite, mas a plateia permaneceu tudo menos adormecida. É certo que a banda já ganhou muitos fãs incondicionais em Lisboa e certamente que estes finlandeses fazem questão de cá voltar para trazer novas histórias e melodias, não deixando de parte as suas narrações tocadas e cantadas do passado. Os fãs mais nostálgicos certamente que agradecem.



Texto por Daniela Freitas
Fotografias por Tiago Barbas
Agradecimentos: Prime Artists