Haja pachorra.
Peço desculpa, terrível maneira de começar uma crítica mas por vezes existem coisas que testam a paciência até ao limite. Os The Betrayer's Judgement têm um nome idiota e quilométrico e como tal só podemos qualquer coisa de metalcore ou deathcorea caminho. Com o início de "Broken Mirrors" tal profecia revela-se verdadeira o que logo à partida é uma das duas grandes razões pela qual é difícil continuar a audição. A outra razão é aquele efeito que se costuma ouvir na voz deste tipo de proposta (e também em imensas coisas de pop, hip-pop e afins). Ele é usado até à exaustão e o pior é que nem é muito usado na voz mas sobretudo nas guitarras.
Passando por cima dessas coisas muitas específicas e por outras mais gerais - como a fórmula do gritar nos versos à bicho do mato e o cantar à princesa emancipada nos refrões - até existem aqui algumas ideias catitas, como os samples orquestrais que ficam muito bem, assim como as prestações individuais de cada um, nada de outro mundo mas beneficiados pelo som poderoso, o que hoje em dia não se sabe muito bem se o talento são dos músicos ou do produtor. O tira-teimas é normalmente ao vivo, será necessário definitivamente para ver se este grupo francês é the real deal.
Ser ou não ser, não é a questão. O som é poderoso mas plástico. Temos peso, mas também temos clichês com fartura, temos energia mas também existe um certo cansaço (não esqueçamos de que se trata de um EP com cinco músicas e com um remix por parte de The Algorithm) ainda antes do trabalho chegar ao fim. Resumindo, para uma coisa boa, temos logo de seguida uma contraparte negativa e embora o resultado final devesse ser equilibrado, acaba por não o ser. É uma daquelas bandas que se prevê ser do momento, mas que dificilmente encontrará um futuro próspero, partindo do princípio de que não haverá mudanças no seu som. Fraquinho.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
Peço desculpa, terrível maneira de começar uma crítica mas por vezes existem coisas que testam a paciência até ao limite. Os The Betrayer's Judgement têm um nome idiota e quilométrico e como tal só podemos qualquer coisa de metalcore ou deathcorea caminho. Com o início de "Broken Mirrors" tal profecia revela-se verdadeira o que logo à partida é uma das duas grandes razões pela qual é difícil continuar a audição. A outra razão é aquele efeito que se costuma ouvir na voz deste tipo de proposta (e também em imensas coisas de pop, hip-pop e afins). Ele é usado até à exaustão e o pior é que nem é muito usado na voz mas sobretudo nas guitarras.
Passando por cima dessas coisas muitas específicas e por outras mais gerais - como a fórmula do gritar nos versos à bicho do mato e o cantar à princesa emancipada nos refrões - até existem aqui algumas ideias catitas, como os samples orquestrais que ficam muito bem, assim como as prestações individuais de cada um, nada de outro mundo mas beneficiados pelo som poderoso, o que hoje em dia não se sabe muito bem se o talento são dos músicos ou do produtor. O tira-teimas é normalmente ao vivo, será necessário definitivamente para ver se este grupo francês é the real deal.
Ser ou não ser, não é a questão. O som é poderoso mas plástico. Temos peso, mas também temos clichês com fartura, temos energia mas também existe um certo cansaço (não esqueçamos de que se trata de um EP com cinco músicas e com um remix por parte de The Algorithm) ainda antes do trabalho chegar ao fim. Resumindo, para uma coisa boa, temos logo de seguida uma contraparte negativa e embora o resultado final devesse ser equilibrado, acaba por não o ser. É uma daquelas bandas que se prevê ser do momento, mas que dificilmente encontrará um futuro próspero, partindo do princípio de que não haverá mudanças no seu som. Fraquinho.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
