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Uma formação composta por membros suecos e americanos, todos já com bastante rodagem, decidiram reunir-se para espalhar o terror em forma de thrash metal porco, javardo, com requintes de pré-death metal e com muito gore à mistura. Reza a lenda que tudo começou quando Derek Schilling (ex-guitarrista dos Neglect) começou a falar com o Martin Missy (vocalista dos Protector) e uma relação de amizade nasceu com promessas de ambos fazerem algo juntos. Isto em 2003. A primeira troca de músicas que houve entre os dois, foram três músicas que foram gravadas com Derek nas guitarras e o seu amigo Anthony Dalessio na bateria (dos Arkham 13, onde Derek também toca) e com a voz de Martin resultou uma demo chamada "Metal For The Masses" lançada em 2005. A editora Iron Shield ganhou interesse na coisa, depois dela andar a circular por uns tempos, e decidiu editar o álbum, que contou ainda com os préstimos de Ryan (ex-Unearthly Trance) para os solos de guitarra. E esta é a história.
Vamos à música. Podre. E podia ir embora, vocês também. Dava-se a nota e tal... e ficava despachado, porque também não há muitas mais coisas que possa acrescentar à podridão, embora o exercício de encontrar sinónimos para o termo seja sempre deveras interessante. Na verdade, não é assim tão simples, porque o ser podre não garante qualidade, nem tão pouco lhe tira. Com um começo interessante, este "Plague Of The Undead" realmente consegue cativar principalmente para aqueles que são amantes das sonoridades mais cruas e extremas. Há um certo ambiente vintage que é realmente apelativo, tem que se confessar. A questão é que a certa altura, as músicas tornam-se aborrecidas - o que é uma injustiça, elas apenas soam como as outras, a expectativa é que trai ouvinte, que espera que venha algo que cative verdadeiramente.
O som é mesmo o pior inimigo, ainda mais do que a linearidade das composições, porque existem riffs interessantes e pormenores técnicos a nível da guitarra lead dignos de tomar nota, o pior é mesmo o som típico de demo que faz com que este trabalho não seja levado a sério. Tudo bem que foi assim a génese do som extremo, mas se pegarmos em algo vintage como o primeiro álbum de Death, de 1985, a qualidade da produção nem se compara. Mais parece que "Scream Bloody Gore" foi lançado agora e este "Plague Of The Undead" lançado há quase trinta anos atrás. É nesse ponto que o som deste álbum está, ainda para mais, com uma característica irritante, o som varia em certas faixas. O que é que é pior que som de demo tape? O som de uma compilação de demo tapes.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
Vamos à música. Podre. E podia ir embora, vocês também. Dava-se a nota e tal... e ficava despachado, porque também não há muitas mais coisas que possa acrescentar à podridão, embora o exercício de encontrar sinónimos para o termo seja sempre deveras interessante. Na verdade, não é assim tão simples, porque o ser podre não garante qualidade, nem tão pouco lhe tira. Com um começo interessante, este "Plague Of The Undead" realmente consegue cativar principalmente para aqueles que são amantes das sonoridades mais cruas e extremas. Há um certo ambiente vintage que é realmente apelativo, tem que se confessar. A questão é que a certa altura, as músicas tornam-se aborrecidas - o que é uma injustiça, elas apenas soam como as outras, a expectativa é que trai ouvinte, que espera que venha algo que cative verdadeiramente.
O som é mesmo o pior inimigo, ainda mais do que a linearidade das composições, porque existem riffs interessantes e pormenores técnicos a nível da guitarra lead dignos de tomar nota, o pior é mesmo o som típico de demo que faz com que este trabalho não seja levado a sério. Tudo bem que foi assim a génese do som extremo, mas se pegarmos em algo vintage como o primeiro álbum de Death, de 1985, a qualidade da produção nem se compara. Mais parece que "Scream Bloody Gore" foi lançado agora e este "Plague Of The Undead" lançado há quase trinta anos atrás. É nesse ponto que o som deste álbum está, ainda para mais, com uma característica irritante, o som varia em certas faixas. O que é que é pior que som de demo tape? O som de uma compilação de demo tapes.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
