About Me

Christian Muenzer (Obscura) com novo álbum a solo


O guitarrista Christian Muenzner (Obscura, Spawn of Possession, Paradox, ex-Necrophagist)está a trabalhar num novo projecto a solo, um álbum inteiramente instrumental intitulado "Beyond the Wall of Sleep". O lançamento está previsto para Abril/Maio.

Os convidados para tocar neste álbum foram Hannes Grossmann (Obscura) na bateria, Linus Klausenitzer (Obscura) no baixo assim como Jimmy Pitts (Pitts/Minnemann, Spastic Ink, The Fractured, Dimension) no teclado.

Depois de "Timewarp", o seu primeiro CD lançado em 2011, este novo álbum tem também uma influênca de vários géneros. Do thrash metal ao metal progressivo, passando por death, black, speed metal e elementos neoclássicos, o álbum promete 11 músicas instrumentais intensas. O tema do álbum será à volta do sobrenatural e antigas histórias de mistério, reflectido também na arte do CD, da responsabilidade de Anestis Goudas. Alguns dos títulos das canções serão:

"Shadow Over Innsmouth"
"Evil Spell (The Book Of Belial)"
"The Pit And The Pendulum"
"Demon's Gate"
"The Witch Of Endor"
"The Crawling Chaos".

Muenzer comentou: "A maioria do álbum está neste momento gravado. Estamos a trabalhar em algumas partes de guitarra e arranjos adicionais de teclado, e a seguir o álbum está pronto para ser editado."

Muenzer diz ter trabalhado, com algumas pausas pelo meio, durante a maior parte do ano de 2013, sempre que a sua agenda o permitia. Fala ainda do diagnóstico da sua doença neurológica, distonia focal, que tem como sintomas espasmos musculares involuntários que geram movimentos e posturas anormais de determinada parte do corpo. Deste modo, este álbum é um importante passo e afirmação tanto em termos de carreira como em termos pessoais.

"(...) há coisa de dois anos atrás foi-me diagnosticado distonia focal e tive de enfrentar a possibilidade de numa mais poder tocar outra vez."

Apesar de lidar com esta condição no seu quotidiano, diz ter-lhe sido possível melhorar imenso com a ajuda de algumas pessoas extraordinárias, sem as quais o álbum nunca teria sido possível. Apesar desta doença, Muenzer não se deixou ir abaixo e garante que nunca tocou de forma tão intensa e com tanta qualidade.

Em relação ao primeiro álbum, diz haver muitos mais riffs e uma maior influência dos elementos neoclássicos e do metal dos anos 80.

"Contém algumas das melhores melodias que escrevi até agora." diz, acrescentando que a música é muito mais directa, mas prometendo ainda assim um tema épico de metal progressivo.

Confessa ainda que escrever a solo lhe permite ter mais liberdade criativa e espera, desta vez, conseguir apresentar ambos os álbuns ao vivo.

Por: Inês Sobreira - 03 Fevereiro 14