.jpg)
Uma aposta de hard rock por parte da Pure Rock Records, uma subsidiária da Pure Steel, este quarto álbum da banda Toja (que raio de nome!), um quintento que captura em grande parte o som clássico do estilo nos anos oitenta. "The Storm", o tema de abertura parece ter sido gravado no início dos anos oitenta e não fosse o sotaque do vocalista Tommy Rinn, revelador da nacionalidade alemã, poderíamos jurar que estavamos perante uma proposta norte-americana.
Ao início, esse factor provoca uma nostalgia engraçada e cativante. Um tema como "Into The Dark" traz-nos ao mente os Quiet Riot ou Rainbow (com as devidas distâncias, claro) enquanto "Cosmic Ocean" lembra os bons momentos do hard rock da zona de L.A., já a "Day And Night" já tem um certo toque a Journey. Para quem procure mais que apenas um exercício de nostalgia, poderá sentir-se frustrado algures pelo caminho, mas se se avançar com um espírito aberto, poderá tirar-se muito bom proveito do espírito boa onda que emanam destas doze faixas. "The Pub", por exemplo, é uma balada acústica cheia de feeling folk que sabe mesmo bem, enquanto a "Take Me Home" que vem logo a seguir, tem um bom feeling de rock clássico que quem gosta de guitarra é impossível de não apreciar.
Se estiverem em sintonia com essa nostalgia, é impossível não rockar à grande com "Free My Mind" e com o seu início com harmónica que descamba num rockão descomunal, e embora a dose de baladas seja um pouco elevada, as mesmas acabam por ser brandas na dose de azeite e fortes na eficácia - supostamente a balada apela às emoções e em demasia causa pode causar congestão - o que faz com que o balanço aqui seja francamente positivo. Basta ouvir a "Waiting" e a "Rising High" para ter essa percepção. Um bom trabalho, mais um, para a velha guarda.
Ao início, esse factor provoca uma nostalgia engraçada e cativante. Um tema como "Into The Dark" traz-nos ao mente os Quiet Riot ou Rainbow (com as devidas distâncias, claro) enquanto "Cosmic Ocean" lembra os bons momentos do hard rock da zona de L.A., já a "Day And Night" já tem um certo toque a Journey. Para quem procure mais que apenas um exercício de nostalgia, poderá sentir-se frustrado algures pelo caminho, mas se se avançar com um espírito aberto, poderá tirar-se muito bom proveito do espírito boa onda que emanam destas doze faixas. "The Pub", por exemplo, é uma balada acústica cheia de feeling folk que sabe mesmo bem, enquanto a "Take Me Home" que vem logo a seguir, tem um bom feeling de rock clássico que quem gosta de guitarra é impossível de não apreciar.
Se estiverem em sintonia com essa nostalgia, é impossível não rockar à grande com "Free My Mind" e com o seu início com harmónica que descamba num rockão descomunal, e embora a dose de baladas seja um pouco elevada, as mesmas acabam por ser brandas na dose de azeite e fortes na eficácia - supostamente a balada apela às emoções e em demasia causa pode causar congestão - o que faz com que o balanço aqui seja francamente positivo. Basta ouvir a "Waiting" e a "Rising High" para ter essa percepção. Um bom trabalho, mais um, para a velha guarda.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
