Não, não é um álbum do ex-vocalista dos Iron Maiden. Nem sequer é um álbum. É um EP da banda japonesa, que sucede a estreia no já longínquo ano de 2007. Com um grande feeling vintage, a fazer as propostas que o género produziu na primeira metade da década de oitenta (principalmente os primeiros trabalhos de Accept, a nível instrumental), este dinossauro ataca logo em grande com "One Way Flight", um grande tema que tem umas linhas vocais memoráveis - mais ainda do que os riffs de guitarra - e que evidenciam algo que não é nada costume: ter-se uma banda japonesa em que o vocalista canta inglês perceptível para que se consiga acompanhar.
Em seis temas, a banda desfila com classe e nostalgia, fazendo bom uso do movimento retro vingente mas também dando algo de volta, neste caso, boa música e sobretudo, honesta. Um hard'n'heavy (como este título entrou em desuso com o passar dos anos) com qualidade viciante que exercerá o seu poder a todos os que tiverem genuíno gosto por um dos momentos áureos do estilo. "Shed Light On Dark" e "Right In White Light" são bons exemplos em como este EP é essencial para quem se diz ser da velha guarda. Produção bem analógica, que servem na perfeição as músicas, solos de extremo bom gosto e os coros que fazem com que estes temas tenham sido feitos para serem tocadas em pequenas salas, apinhadas de fãs do som sagrado.
Uma cover dos Scorpions ("Lady Starlight"encerra o EP, que é sem dúvida uma grande aquisição para todos os saudosistas e também para as novas gerações interessadas em música de qualidade. Obrigará a audições repetidas, garantidamente.
Em seis temas, a banda desfila com classe e nostalgia, fazendo bom uso do movimento retro vingente mas também dando algo de volta, neste caso, boa música e sobretudo, honesta. Um hard'n'heavy (como este título entrou em desuso com o passar dos anos) com qualidade viciante que exercerá o seu poder a todos os que tiverem genuíno gosto por um dos momentos áureos do estilo. "Shed Light On Dark" e "Right In White Light" são bons exemplos em como este EP é essencial para quem se diz ser da velha guarda. Produção bem analógica, que servem na perfeição as músicas, solos de extremo bom gosto e os coros que fazem com que estes temas tenham sido feitos para serem tocadas em pequenas salas, apinhadas de fãs do som sagrado.
Uma cover dos Scorpions ("Lady Starlight"encerra o EP, que é sem dúvida uma grande aquisição para todos os saudosistas e também para as novas gerações interessadas em música de qualidade. Obrigará a audições repetidas, garantidamente.
Nota: 8.8
Review por Fernando Ferreira
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