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Cradle Of Filth - Intervenção cirúrgica do guitarrista James McIlroy não ocorreu como planeado


James McIlroy, guitarrista dos britânicos Cradle Of Filth, que tinha uma intervenção cirúrgica ao pescoço, marcada para o passado fim-de-semana, emitiu a seguinte declaração:

"Neste momento, deveria estar a regressar da cirurgia que teria tratado a dor nas costas e no braço que me tem atormentado há anos. No entanto, esta manhã as coisas não correram conforme o planeado, e deixaram-me aqui sentado esta noite, de volta à estaca zero.

"Na noite passada, fui ao hospital, fiquei internado, deram-me uma cama e fiz alguns exames, e uma última ressonância magnética. Estava tudo pronto, e esta manhã, depois de não ter pregado olho a noite toda (os hospitais não são exactamente o sítio mais divertido para se dormir), estava preparado para a operação, tinha feito o meu electrocardiograma, estava mentalizado e estava tudo pronto para começar dentro de 30 minutos a uma hora até eles me levarem, quando de repente descobri que a cirurgia de substituição do disco, significava para eles a inserção de uma pequena armação no lugar do disco lesionado e, em seguida, deixar os ossos fundirem-se. Agora, nunca me passou pela cabeça, nos últimos 9 meses desde o diagnóstico, que se tratava da fusão do pescoço, e de tudo o que eu tenho lido, reduz a mobilidade do pescoço e acaba por desgastar os outros discos, resultando na necessidade de mais fusões.

"Depois de falar com o cirurgião e consultor responsável pela primeira vez (em vez de um médico estagiário diferente de cada vez), ele disse-me que não iria realizar a cirurgia de substituição do disco, uma vez que não tinha muitas garantias, e não o faria como o tem vindo a fazer nos últimos 20 anos, o que está em desacordo com a impressão que eu tinha dele como sendo uma das pessoas que promovem a cirurgia de substituição da prótese discal.

"Hoje, é a primeira vez em todo o processo que oiço falar no termo fusão. Em cada consulta que tive desde que fui diagnosticado, e que me disseram que precisava de uma cirurgia, mencionei o disco de substituição, e ninguém me corrigiu, nem sequer me disseram que não era esse o caso.

"Como não quero a diminuição da mobilidade, e sei que eles fazem a substituição actual do disco artificial, recusei a cirurgia. Como tal, não poderia assinar o termo de consentimento para ser submetido a uma cirurgia, que à qual não teria dito que sim, devido à possibilidade de causar a degeneração do resto dos discos no meu pescoço.

"Em vez de acordar e estar esperançoso de que, pela primeira vez em quase uma década, não teria de me preocupar constantemente sobre o facto de ser fustigado por períodos de dor, sabendo que o disco que está em mau estado e que pressiona o canal dos nervos no meu pescoço está finalmente tratado, estou de volta à estaca zero, tendo de passar novamente por todo o processo, para além de todo o tempo de espera.

"Tenho sido surpreendido com o apoio de todos os lados, tem sido arrebatador, e orgulho-me de saber que há tantas pessoas lá fora que me têm querido bem.

"Não vou deixar que isto seja o fim, porque vou continuar a lutar para obter a cirurgia de que preciso e que sinto que é melhor para mim. No entanto, sinto-me de momento privado de uma vida melhor, e conformado por ainda ter de lidar com a dor com que tenho lidado diariamente, e que estará comigo por mais tempo.

"Obrigado a todos pelo apoio e desejos de melhoras, isto ainda não acabou, não que eu tenha algo que ver com isso!"

Por: Bruno Porta Nova - 20 Março 14