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Gravehill - "Death Curse" Review


Os Gravehill regressam em 2014, com mais um marco funerário de Death Metal críptico e putrefacto. Tendo atingido a marca de consagração, enquanto banda, com este terceiro de originais, “Death Curse” dá continuidade à celebração de hinos pós apocalípticos e radioactivos de um mundo mutante e sujo. Encorpados e incisivos, os Gravehill descarregam uma sonoridade inspirada em ícones de um Death Metal mais repugnante, bem como de Grindcore, como são, por exemplo, os casos dos Abscess, Impetigo e Repulsion.

Aqui não há nada a complicar, desde à produção, até à construção musical, passando pelas vocalizações, tudo bate certo com o ambiente que se pretende amaldiçoado. Músicas como a “Death Curse”, a “Open their Throats”, a “Unending Lust for Evil” e a “Crucifier” representam, muito bem, esta aura musical pestilenta e confirmam a simplicidade dilacerante com que a cadência dos temas demonstram avançar, impiedosamente!

A adicionar ao cardápio, ainda temos tempo para destacar os convidados de luxo, presentes ao longo desta obra, nomeadamente, os singulares Kam Lee, Chris Reifert e Eric Cutler, nomes sobejamente importantes no meio para passarem despercebidos e que adicionam mais valor a cada riff e palavra impressa nesta última proposta dos Gravehill. Assim, se os vossos satélites girarem em torno deste universo conspurcado de atrocidades humanizadas é bem possível que retirem da audição de “Death Curse” um momento de pura euforia enquanto trasladam o vosso inconsciente funerário para a flor da pele!

Nota: 8/10

Review por Pedro Pedra